O democrata EUA  promove “caça às bruxas”. Lá não se pode defender a Palestina

Foto: Divulgação

Tom Cruise e Susan Sarandon

 

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A atriz Susan Sarandon foi dispensada da principal agência de Hollywood, a UTA, após discurso durante protesto pró-Palestina em Nova York na semana passada. Ela comparou o antissemitismo nos Estados Unidos à vivência de muçulmanos no país.

“Há muitas pessoas com medo de ser judias neste momento e estão experimentando o que é ser muçulmano neste país”, afirmou a atriz na ocasião. Ela foi criticada por entidades judaicas e de muçulmanos dos Estados Unidos, que consideraram o discurso antissemita.

Ela era gerenciada pela agência de talentos desde 2014 e foi desligada nesta terça (21). Sarandon já recebeu o Oscar de melhor atriz em 1996 pelo filme “Os Últimos Passos de um Homem”, de Tim Robbins.

A atriz já havia gerado polêmica após republicar post no X (ex-Twitter) de uma conta que alegava que pessoas em um helicóptero de Israel havia assassinado cidadãos israelenses durante o ataque do Hamas no dia 7 de outubro.

Popr sua vez, o ator Tom Cruise impediu que sua agente, Maha Dakhil, fosse demitida da agência de representação CAA após manifestar apoio à Palestina.

As declarações de Dakhil foram compartilhadas em sua conta no Instagram. “O que parte mais o coração que testemunhar um genocídio? Testemunhar o negacionismo de que um genocídio esteja acontecendo”, escreveu a agente.

Segundo a revista Variety, as publicações provocaram reações negativas na CAA, que dispensou a agente do cargo de líder do departamento de cinema. A demissão não ocorreu, porém, por conta de uma intervenção de Cruise.

O ator, que comunicou à CAA que apoiava Dakhil, foi pessoalmente à agência para deixar claro sua posição sobre o caso. Além do artista, um grupo de funcionários ameaçou protestar contra a empresa devido ao tratamento com a agente.