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Diarista estuprada por advogado não trabalha mais: 'estou vivendo de doações'

Ela tem medo de ser morta

Foto: DivulgaçãoMomento que que pulou do prédio
Momento que que pulou do prédio

 

G1 - A mulher de 29 anos, que pulou da sacada de um apartamento após ser estuprada, em Teresina, contou que o seu trabalho como faxineira era a única fonte de renda da família, mas desde a violência sexual, sofrida durante o trabalho, ela não consegue mais trabalhar. Segundo ela, a família vem sobrevivendo de doações.

A vítima tem dois filhos e o marido, cardiopata, está desempregado. Ela disse que não consegue mais dormir direito e lembra constantemente da violência que sofreu.

"Desde que aconteceu isso comigo, eu não consegui mais dormir ou trabalhar. Na hora que eu fecho os olhos, vem aquela cena na minha cabeça. Às vezes acordada vem a imagem daquele homem grande me agarrando e eu entro em desespero", contou, emocionada.

Dez dias depois do crime, a faxineira ainda não tem advogado de defesa e vem recebendo apoio psicológico no Centro de Referência Esperança Garcia (CREG). Ela revelou que teme pela soltura do suspeito do crime, o advogado Jefferson Moura da Costa.

"Eu fico com medo, ele é advogado, a família dele tem dinheiro, eu sou uma pessoa pobre. Mas se eu souber que ele foi solto, eu vendo a minha casa de um cômodo e vou me embora com os meus filhos e o meu marido. Tenho medo dele matar minha família e eu, ele sabe onde a gente mora", declarou a vítima.

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