Piada do dia do trabalho: Campos Neto vê pleno emprego como "ameaça" à economia
A elite nacional quer ver o trabalhador é em dificuldade o tempo inteiro
A elite nacional quer ver o trabalhador é em dificuldade o tempo inteiro. No Dia do Trabalho, o presidente do Banco Central, Campos Neto, fez um tour pela imprensa para propagar sua mais nova preocupação: o emprego pleno no Brasil é “grande surpresa” e alerta sobre pressão inflacionária.
Neto concedeu entrevista a CNN e ao Valor Econômico e expressou preocupação com a sinalização de pleno emprego no mercado de trabalho brasileiro. Segundo ele, embora seja uma surpresa positiva, há temores sobre o potencial impacto inflacionário dessa situação.
Neto destacou que quando as empresas enfrentam dificuldades para contratar e são obrigadas a aumentar os salários para manter o nível de produção, isso pode desencadear um processo inflacionário. Ele ressaltou que o setor de serviços, especialmente os que demandam muita mão de obra, é o ponto focal de atenção do Banco Central.
A taxa de desemprego divulgada pelo IBGE para o primeiro trimestre deste ano, a menor desde 2014, reforçou essa preocupação. O presidente do BC observou que sinais de pressão inflacionária já começaram a aparecer em alguns setores, embora recentemente tenham diminuído.
Além disso, Campos Neto abordou a mudança da meta de resultado primário para 2025 e seu impacto na curva de juros, afirmando que essa alteração afetou as expectativas do mercado. Ele reconheceu que o mercado já previa dificuldades do governo em cumprir as metas anteriores e que a mudança só aumentou essa preocupação.
Quanto à política monetária americana, o presidente do BC previu que as taxas de juros nos Estados Unidos permanecerão elevadas por um período prolongado, o que terá repercussões em outros países. Embora tenha enfatizado que não há uma relação mecânica entre as taxas de juros dos EUA e do Brasil, ele admitiu que a política monetária americana afeta as decisões no Brasil.
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