“Congresso espúrio, venal, de meliantes, de pessoas com prontuários na delegacia”, diz Hilde

Durante sua participação no programa Bom Dia 247, a jornalista Hildegard Angel fez um pronunciamento incisivo em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, transformando derrotas legislativas em símbolo de coerência política e ética diante de um Congresso que ela classifica como "venal" e "espúrio".

Ao comentar vídeos da campanha do PT pela taxação de bilionários e banqueiros, Hildegard ironizou as recentes derrotas do governo no Legislativo: “Parabéns, presidente Lula, por ter perdido no Congresso, porque vencer neste Congresso com o projeto que o elegeu é uma derrota.” Em tom de denúncia, ela descreveu o Parlamento como repleto de “meliantes” e pessoas com “longos prontuários na delegacia da esquina”, e ressaltou que, nesse ambiente, qualquer aprovação comprometeria a integridade do projeto político que levou Lula ao Planalto.

Longe de uma simples defesa partidária, a fala de Hildegard ecoa como um desabafo diante do cerco político e institucional que o governo enfrenta. Ela argumenta que, apesar da resistência do Congresso e do boicote de setores da mídia, Lula tem acumulado conquistas expressivas. Entre elas, destaca: o crescimento do PIB em 3,2% em 2023, com previsão de 3,5% em 2024; queda da taxa de desemprego para 6,1%, a menor desde 2012; aumento de 5% na renda média e na massa salarial; além da expansão da indústria em 3,6%. Também cita como avanço estrutural a aprovação da reforma tributária, com unificação de tributos e mecanismos de cashback voltados à população de baixa renda.

No campo social, a jornalista enfatizou o fortalecimento do Bolsa Família, que atende 21 milhões de famílias com benefício médio de R$ 683 e reajuste de 12%. Destacou ainda a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos — com projeto em curso para ampliar esse limite para R$ 5 mil — e a saída de 24 milhões de brasileiros da insegurança alimentar.

Para Hildegard Angel, cada obstáculo imposto ao governo Lula revela não uma fraqueza, mas a coragem de resistir a uma máquina institucional hostil aos interesses populares. Sua crítica se converte, assim, num elogio à resiliência e à coerência política do presidente.

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