Cafetina revela rede de bordéis para políticos, militares e empresários nos EUA
Os clientes pagavam entre 350 e 600 dólares por hora por encontros sexuais
Uma mulher de Massachusetts se declarou culpada nesta sexta-feira por administrar uma rede de bordéis de luxo na região da Grande Boston e nos subúrbios de Washington, atendendo clientes como políticos, executivos, advogados e militares.
Han Lee compareceu a uma corte federal em Boston e admitiu a acusação de conspiração para induzir e seduzir mulheres, principalmente asiáticas, a viajar para Massachusetts e Virgínia para se prostituírem, além de lavagem de dinheiro.
Ela foi a primeira entre três acusados a se declarar culpada em uma ação promovida pelos promotores em novembro, que investiga uma rede de prostituição em complexos de apartamentos em Cambridge e Watertown, Massachusetts, e Fairfax e Tysons, Virgínia.
Aos 42 anos, Han pode enfrentar até 25 anos de prisão na sua sentença marcada para 20 de dezembro. Durante o depoimento, ela afirmou à juíza Julia Kobick que não forçou nenhuma mulher a se prostituir: "Só quero enfatizar que eu não controlo as mulheres", disse, através de um intérprete coreano.
Outro réu, Junmyung Lee, deve se declarar culpado no dia 30 de outubro, enquanto o terceiro réu, James Lee, se declara inocente, mas está em negociações para resolver seu caso, segundo documentos judiciais.
Os promotores afirmam que os clientes pagavam entre 350 e 600 dólares por hora por encontros sexuais com mulheres apresentadas em sites que anunciavam modelos nuas como uma fachada para o negócio de prostituição de Han, que operava pelo menos desde 2020.
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