Saúde

Bebês nascem com 'Síndrome do lobisomem' após pais usarem loção para calvície

A hipertricose foi causada pela presença de minoxidil no produto


Reprodução Bebês nascem com 'Síndrome do lobisomem' após pais usarem loção para calvície
Bebês nascem com "Síndrome do Lobisomem" após pais usarem loção para calvície

A hipertricose, também conhecida como "síndrome do lobisomem", é uma condição rara caracterizada pelo crescimento desordenado de pelos pelo corpo. Na Europa, 11 crianças desenvolveram essa condição como efeito colateral após o uso de loções contendo minoxidil, substância utilizada no tratamento da calvície, aplicada por pais ou outros adultos.

Os efeitos da síndrome foram revertidos algumas semanas após a interrupção do uso do produto contendo minoxidil. No entanto, devido ao alerta causado por esse caso, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) decidiu adicionar o efeito colateral à bula de todos os produtos com minoxidil.

Outro caso amplamente divulgado foi o de Adik Missclyen, uma criança da Malásia, que se tornou conhecida nas redes sociais ao compartilhar sua rotina com hipertricose. Além da grande quantidade de pelos no corpo, Adik nasceu sem nariz e precisou de cirurgia imediata para a abertura de canais respiratórios após o nascimento.

A "síndrome do lobisomem" pode se manifestar logo após o nascimento ou durante a primeira infância e afeta tanto homens quanto mulheres. Geralmente, as únicas áreas do corpo não afetadas são as palmas das mãos e as solas dos pés.

Embora a condição possa ter causas genéticas, ela também pode ser adquirida, como aconteceu com as crianças que utilizaram minoxidil.

Sintomas da síndrome do lobisomem:

Apesar de ser uma condição notável, a hipertricose não interfere no desenvolvimento normal e saudável da criança. O principal sintoma é o crescimento excessivo de pelos em várias partes do corpo, com diferentes espessuras. Em alguns casos, os pelos podem surgir em áreas incomuns, como no rosto (principalmente nas bochechas e no centro do rosto).

Siga nas redes sociais

Deixe sua opinião: