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Reajustar o auxílio-alimentação temporariamente, depois, o reajuste definitivo, é a proposta do Governo aos grevistas

Reajustar o auxílio-alimentação temporariamente, depois, o reajuste definitivo, é a proposta do Governo aos grevistas

Foto: GoogleMerlong Solano
Merlong Solano

Em reunião com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Piauí (Sinte), nesta segunda-feira (8), na Secretaria de Administração e Previdência (Seadprev), o secretário Merlong Solano, informou que o governo vai implementar o reajuste de 4,17% pleiteado pela categoria em forma de auxílio-alimentação.

A medida visa pôr fim ao movimento grevista e retomar a normalidade no funcionamento de todas as escolas da rede estadual. Durante a reunião, que contou com a presença dos secretários de Governo, Osmar Junior, e de Educação, Ellen Gera, Merlong anunciou aos professores que tão logo o Estado saia dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para gastos com pessoal o governo vai encaminhar à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) o projeto de lei que concede o reajuste salarial correspondente ao ano de 2019.

"O compromisso e determinação do governador é de enviar a Mensagem à Assembleia concedendo o aumento. Nossa expectativa é que, a partir do segundo quadrimestre, deste ano o Estado esteja fora dos limites estabelecidos pela LRF e o reajuste definitivo possa ser concedido a partir do mês de setembro", explicou Merlong Solano. O secretário de Governo, Osmar Junior, ressaltou que essa é a proposta possível neste momento. "O reajuste no auxílio-alimentação é temporário e se estenderá somente até a aprovação do projeto de lei que instituirá o aumento salarial referente a 2019", observou Osmar Junior.

A fim de acabar com o movimento grevista, a presidente do Sinte, Paulina Almeida, afirmou que vai levar a proposta do governo para a assembleia com a categoria na próxima quinta-feira (11).

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