Arnaldo Eugênio

As 5 forças de Porter

  • sexta-feira, 10 de julho de 2020

Foto: You Tube5

Em tempos de pandemia de coronavírus, várias pequenas e grandes empresas estão passando por situações de falência, de risco e de concorrência, afetando a possibilidade de permanência no mercado. Para neutralizar os aspectos negativos e otimizar os resultados em tempos pandêmicos é fundamental a racionalização das ações empresariais. Geralmente, quando se empreende, gere ou implementa um negócio, privilegia-se o plano de ação e perspectiva de lucro em detrimento do planejamento estratégico.

Na perspectiva da sociologia da administração existe um método eficaz para a implementação do processo de racionalização das ações empresariais: as “cinco forças de Porter”. Elas fazem parte de um modelo de análise estratégica e competitiva elaborado por Michael Porter, em 1979, professor na Harvard Business School (EUA), que consiste em utilizar “cinco forças” para determinar a posição de uma empresa no seu respectivo mercado. Para uma empresa obter o sucesso, tanto o plano de ação quanto o plano estratégico precisam estar em sintonia com o monitoramento e a permanente análise mercadológica.

O modelo das “cinco forças de Porter” serve para que as empresas entendam sobre os seus concorrentes. Nesse sentido, conhecê-las e aplicá-las pode elevar o nível de competitividade de uma empresa. Independentemente do ramo de atuação, torna-se fundamental, como estratégia de competitividade, coletar e analisar as informações relevantes sobre os seus concorrentes e de que maneira influenciam no mercado.

A utilização prática das “cinco forças de Porter” é estratégica para se construir uma gestão de qualidade, principalmente quando a análise da concorrência se realiza com base em técnicas e métodos administrativos reconhecidos. Sendo a forma mais segura de otimizar processos e garantir resultados, e, especificamente, no caso da avaliação de concorrentes.

Aplicando a lógica das “cinco forças”, o empreendedor identificará as fragilidades e potencialidades do seu próprio negócio no mercado, avaliando as circunstâncias diante dos principais fatores que determinam o fracasso ou o sucesso de determinado negócio, e, consequentemente, agregar valores e vantagens competitivas no mercado.

De forma breve, as “cinco forças de Porter” são: 1) Rivalidade entre concorrentes, uma característica do capitalismo. Para superar seus rivais é preciso entender primeiro quem são eles; 2) Poder de negociação com os fornecedores, que pode ser exclusivo, ou vender também para um concorrente – ou, pior ainda, exclusivamente para a concorrência. É essencial estudá-los; 3) Poder de negociação com os clientes também faz parte de uma boa estratégia de competitividade. Na atual sociedade capitalista, a exclusividade tende a não prosperar; 4. Ameaça de produtos entrantes é um ponto estratégico descuidado por muitos empreendedores. Torna-se fundamental traçar estratégias para diferenciar seus produtos e serviços; e 5) Ameaça de produtos substitutos, pois um produto inovador não blinda uma empresa de qualquer concorrência. Por mais diferenciada que seja a ideia, ela não vai ser novidade para sempre, principalmente num mundo veloz e globalizado.

Por fim, esta ferramenta estuda as forças que influenciam na capacidade de uma empresa em atender seus clientes, obter lucros e ter alta competitividade, possibilitando uma visão abrangente do mercado. A aplicação das “cinco forças de Porter” exige, como pilares de uma empresa, três estratégias gerais, para se beneficiar dos dados encontrados na análise de competitividade e se diferenciar no seu segmento: a) liderança de custo, b) diferenciação: c) foco.

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