"Viva Lula", diz Reinaldo Azevedo, que explica os motivos de sua conversão política
O jornalista usou o X para falar de sua conversão à postura de Lula
Por Reinaldo Azevedo, jornalista, no X
Todo mundo muda, e eu também. Mas esse não é e nunca foi o ponto principal. Coloquem Bolsonaro ou a Lava Jato de um lado, e eu estarei do outro. “E se for um polígono”? Avalio caso a caso. Quem ainda não entendeu isso não entendeu nada. Simples assim. Fascistoides num lado, estado de direito no outro, e eu estarei no “outro”. Ponto final. E vamos à luta. Qual a dúvida?
Ah, então já vi que querem mais. Pois não. O Lula que está aí não é o de 2003, não é o de 2007, não é a Dilma de 2011 ou de 2015. É o da reconstrução do espaço democrático, numa aliança ampla. E o grande problema do Brasil, hoje, é o sequestro do Orçamento por um Congresso reacionário. Não querem ver isso? Eu vejo. Acham que sou apoiador incondicional de Lula? Que achem! Nunca dei bola para o que pensam a meu respeito. Apoio incondicionalmente a democracia. Enquanto Lula estiver nesse caminho, apesar de discordâncias, viva Lula! Há liberais e direitistas democráticos dispostos a trombar com o bolsonarismo? Onde eles estão? Por que não aparecem? Detesto covardes. Não sou de esquerda e trombo mais do que muitos “companheiros”, convenham. Em matéria de democracia, não tem “mais ou menos”. Como se diz em Dois Córregos, “é bola ou bule”, “é firme ou futebor”. E ponto e basta!
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