Sem argumentos na economia e na política, oposição ataca Janja com misoginia e machismo
No Vietnâ Lula saiu em defesa da primeira-dama, Janja

Durante sua visita oficial ao Vietnã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa da primeira-dama, Janja, diante das críticas sobre sua participação em eventos internacionais. O ataque à presença ativa de Janja na cena global, longe de ser uma discussão legítima, revela o viés machista e misógino de setores da oposição, que, sem argumentos sólidos para confrontar Lula na economia e na política, recorrem a ataques pessoais.
Em resposta a uma pergunta da BBC Brasil, Lula foi enfático ao desmentir as insinuações de que Janja viaja sem legitimidade. "Minha mulher não é clandestina, ela não faz viagem apócrifa. Ela viaja porque foi convidada. Foi a convite do presidente Emmanuel Macron para discutir a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Fiquei muito orgulhoso que ela foi lembrada pelo Macron para falar de um assunto que eu poderia ser convidado", afirmou o presidente.
Lula ressaltou que Janja se dedica à causa da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza desde antes do G20 e que sua atuação é reconhecida internacionalmente. "Ela foi convidada e fez seu discurso com muita competência. Eu sinceramente não respondo à oposição neste assunto", disse, rechaçando as críticas infundadas.
O presidente também criticou a postura de seus adversários políticos, que, sem argumentos sérios, recorrem a fake news e discursos carregados de misoginia. "A Janja tem maioridade suficiente para responder ao que é sério. Aquilo que é molecagem, fake news e irresponsabilidade, não precisa responder. A história vai julgar", declarou. Lula foi além, afirmando que a primeira-dama não será limitada pelo papel tradicionalmente imposto às esposas de governantes. "Em todas as viagens, Janja foi oficialmente me representando. Eu queria que a oposição lesse o discurso dela, para deixarem de ser ignorantes. E ela vai continuar fazendo o que gosta. Porque a mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa. Ela vai estar onde quiser e falar o que quiser", concluiu.
A fala de Lula desmonta a tentativa da oposição de desqualificar a participação da primeira-dama no debate global. Durante a abertura da Cúpula Nutrição para o Crescimento, em Paris, Janja reforçou a importância da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza como um mecanismo de articulação entre vontade política, financiadores e apoio técnico. "A Aliança se propõe a ser o instrumento para a concretização dos compromissos dessa Cúpula, possibilitando a coordenação da mobilização de recursos financeiros e o estabelecimento de parcerias", afirmou.
Janja também destacou o impacto das políticas públicas do governo Lula na segurança alimentar, mencionando programas como o Bolsa Família, a Alimentação Escolar e o fomento à agricultura familiar, fundamentais para garantir dignidade às famílias. Os resultados são expressivos: segundo o IBGE, 24,4 milhões de brasileiros saíram da fome em 2023, e o relatório SOFI 2024 aponta uma queda de 85% na insegurança alimentar severa no país. "Esses programas continuam sendo essenciais para que as crianças brasileiras e suas famílias tenham condições dignas de vida", ressaltou.
Diante desses números e do reconhecimento global do trabalho da primeira-dama, resta evidente que os ataques contra ela não passam de uma tentativa desesperada da oposição de enfraquecer o governo, recorrendo ao machismo quando não conseguem disputar Lula no campo da política e da economia.
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