A Universidade Nova de Lisboa decidiu cancelar um curso de pós-graduação em racismo e xenofobia após enfrentar fortes críticas. A decisão da instituição gerou grande repercussão e reacendeu o debate sobre a importância de uma representação mais diversa nos espaços acadêmicos.

A polêmica se intensificou após a revelação de que o corpo docente do curso era composto exclusivamente por pessoas brancas e que o programa incluía um módulo questionando a existência do racismo. Essa falta de diversidade e a abordagem controversa do tema foram apontadas como inadequadas para um curso sobre racismo e xenofobia.

A decisão da universidade de cancelar o curso gerou diversas reações. Por um lado, ativistas antirracistas comemoraram a medida como uma vitória na luta por mais representatividade e por uma abordagem mais crítica do racismo nas instituições de ensino. Por outro lado, alguns críticos argumentaram que o cancelamento do curso pode limitar o debate sobre o tema.

O caso revela a complexidade do debate sobre o racismo nas instituições de ensino e a importância de uma formação adequada e diversificada para abordar essa questão. A controvérsia em torno do curso destaca a necessidade de que as universidades revistam seus currículos e práticas pedagógicas para garantir que a discussão sobre o racismo seja conduzida de forma mais inclusiva e eficaz.

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