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"Devemos ser radicalmente contrários ao sionismo e solidários à Palestina", diz Breno Altman

Jornalista lançou o livro “Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista", no Sinttel.


Pensar Piauí "Devemos ser radicalmente contrários ao sionismo e solidários à Palestina", diz Breno Altman
À mesa, Wellington Soares, Oscar de Barros, Breno Altman e João de Deus

Na noite dessa quarta-feira (26) o pensarpiauí realizou o lançamento do livro “Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista", do jornalista e fundador do site Opera Mundi, Breno Altman. No auditório do Sindicatos dos trabalhadores em Telecomunicações do Piauí (Sinttel-PI), cerca de 50 pessoas discutiram durante duas horas os aspectos históricos e ideológicos do sionismo e a atual escalada do conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

A explanação de Altman teve início com o ataque do Hamas e facções palestinas ocorrido em 7 de outubro de 2023 e utilizado como justificativa por Israel para a atual escalada do conflito no Oriente Médio. O argumento de “legítima defesa” utilizado pelo regime sionista é descartado por Altman do ponto de vista do Direito Internacional a partir da resolução 3103 da Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovada em 1973, sobre o direito de autodefesa das nações colonizadas contra os colonizadores.

“Teria havido um ataque terrorista no dia 7 de outubro e o estado de Israel estaria agindo em legítima defesa contra este ato liderado pelo Hamas. Essa é a versão do regime sionista, de seus aliados, grandes meios de comunicação. Eu não aceito essa versão, ela é uma falácia, uma mentira à luz do Direito Internacional e da História”, disse Altman.

Altman ainda trouxe à tona a necessidade de abolir a “teoria dos dois demônios”, aonde o Hamas e o estado genocida de Israel estão em pé de igualdade por seus atos praticados. Para o autor, esta classificação é um impeditivo à solidariedade incondicional e irrestrita ao estado Palestino, alvo da colonização promovida por Israel e seus comandantes sionistas.

“Ali não há uma luta simétrica entre dois demônios. Não há simetria nenhuma. Ali há um estado colonial armado até os dentes, apoiado militarmente e financiado pelos Estados Unidos e o Imperialismo, contra um povo colonizado que luta em condições muito mais restritas que o estado colonial. Ali há uma assimetria. É uma guerra de colonização e extermínio contra a guerra de libertação nacional”, ressaltou Breno Altman.

Para Breno Altman, a classe trabalhadora e sua vanguarda devem ser radicalmente contrários ao regime sionista que é equivocado do ponto de vista jurídico, ético e histórico e a pior tirania na face da Terra desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Ao mesmo tempo, devemos ser claramente solidários ao povo palestino.

O lançamento de “Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista", que chegou a sua 23ª capital foi uma promoção do pensarpiauí, Lamparina Editora, gabinete do deputado estadual Francisco Limma, Sinttel e UFPI.


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