“Sangue frio” de Flávio Dino e Rui Costa livraram o país de uma crise
Os dois ministros contiveram a crise do dia 8 de janeiro
O jornalista Elio Gaspari, em sua coluna em O Globo e na Folha de S.Paulo, destacou um episódio do último dia 8 de janeiro no qual, de acordo com relatos dos jornalistas Guilherme Amado e Marina Dias, o então Comandante do Exército disse que não prenderia os manifestantes acampados na porta do QG e, em determinado momento do diálogo com Flávio Dino, houve uma altercação e ambos ficaram de pé, desafiando-se. Gaspari ressalta o “sangue frio” de Flavio Dino e Rui Costa. Leia trechos:
O repórter Guilherme Amado revelou detalhes dos acontecimentos do 8 de janeiro que justificam, com sobra, a troca do comandante do Exército, general Júlio César de Arruda. Mais que isso, revelam que o sangue-frio dos ministros da Justiça, Flávio Dino, e Rui Costa, chefe da Casa Civil, livrou o país de uma crise inédita, pela qualidade de suas atitudes. (…)
Nessa mesma noite, questionado sobre o impasse, cujos detalhes cênicos não eram conhecidos, Dino deu uma resposta burocrática, apaziguadora. Seu sangue-frio evitou que a crise fosse contaminada pelas tintas apocalípticas que Jair Bolsonaro injetou nas relações políticas nacionais. No dia seguinte, foi feita a paz. (…).
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