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Na "Assembleia de Bandidos" votou sim pelo impeachment, hoje a polícia está à sua caça

Há um mandado de prisão para a ex-deputada federal Cristiane Brasil, filha do também ex-deputado federal Roberto Jefferson

Foto: ExameCristiane Brasil
Cristiane Brasil

A segunda fase da Operação Catarata, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social no governo do estado e na Prefeitura do Rio de janeiro teve prosseguimento hoje pela manhã. O secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes, foi preso por ações durante sua gestão na Fundação Estadual Leão XIII — antes de assumir a pasta a convite de Wilson Witzel.

Há um mandado de prisão para a ex-deputada federal Cristiane Brasil, filha do também ex-deputado federal Roberto Jefferson (que não é alvo da operação). Cristiane foi secretária de Envelhecimento Saudável da Prefeitura do Rio e chegou a ser nomeada ministra do Trabalho no governo Temer, mas teve a posse suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na primeira etapa, em julho de 2019, a força-tarefa prendeu sete pessoas suspeitas de fraudar licitações da Fundação Estadual Leão XIII, da qual Fernandes foi presidente. Com o aprofundamento das investigações na Leão XIII, a força-tarefa afirma que o esquema incluiu órgãos da Prefeitura do Rio, chefiados por Cristiane Brasil— a Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida e a Secretaria Municipal de Proteção à Pessoa com Deficiência.

Cristiane não foi encontrada em casa, mas, segundo sua assessoria, ela não está no RJ e vai se apresentar à polícia ainda nesta sexta.

Em 2016, por ocasião do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Cristiane Brasil exercia o mandato de deputada federal e naquela Assembleia de Bandidos votou “sim” pelo afastamento da presidenta sobre a qual não pesava nenhuma acusação de desvio de verba pública.  

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