Tiro que atingiu médica da Marinha passou pela janela
Gisele Mendes de Souza Mello estava no segundo andar da Escola de Saúde da Marinha
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte da capitão de mar e guerra Gisele Mendes de Souza Mello, 55 anos, que era superintendente de saúde do Hospital Naval Marcílio Dias. A médica foi atingida por uma bala perdida na cabeça durante um confronto entre policiais e criminosos na zona norte da cidade, na última terça-feira (10/11).
Gisele participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da Marinha quando foi atingida. A bala teria entrado pela janela do segundo andar do anexo do hospital. Peritos criminais estiveram no local para realizar os trabalhos de praxe e a Polícia Civil segue com as investigações para apurar as circunstâncias do crime.
Além de sua atuação como médica, Gisele era formada em medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e se especializou em geriatria. A oficial também era conhecida por sua participação em missões de paz. Ela havia representado a Marinha em um curso no Rio de Janeiro voltado a incentivar a participação feminina em operações de paz da ONU.
“A Marinha do Brasil (MB) lamenta informar a morte da capitão de Mar e Guerra médica Gisele Mendes de Souza e Mello, baleada no complexo do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), nesta terça-feira (10/12). A Marinha se solidariza com familiares e amigos e informa que está prestando todo o apoio neste momento de grande dor e tristeza", escreveu a Marinha em nota.
A morte da médica causou comoção entre familiares, amigos e colegas de trabalho. A Marinha do Brasil lamentou o ocorrido e prestou solidariedade aos familiares da vítima. A instituição destacou a importância de Gisele para a Marinha e para o país.
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