MP pede antecedentes criminais de Pablo Marçal em 4 estados
Promotora do Ministério Público que investiga suposta tentativa de homicídio de Pablo Marçal ainda requer processos do candidato no TRF-1
Metrópoles - O Ministério Público solicitou os antecedentes criminais de Pablo Marçal (PRTB) nos estados de São Paulo, Goiás e Bahia, além do Distrito Federal, e seus processos no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A ação do MP acontece no caso de Piquete (SP), no qual o candidato à Prefeitura de São Paulo é investigado por tentativa de homicídio privilegiado.
De acordo com o pedido da promotora de Justiça Renata Galhardo Cheuen, a consulta ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região acontece porque “lá se noticia precedente condenação por furto qualificado” de Pablo Marçal. A promotora ainda argumenta que o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública indica que o empresário é alvo de um Boletim de Ocorrência que aponta “falsificação ou uso indevido de sinais públicos”. O registro remete ao fato de Marçal ter usado um broche de deputado federal durante visita à Câmara.
A promotora ainda requer uma “expedição de ofício ao Hospital de Piquete e Santa Casa de Lorena (referência SUS mais próxima)”. A intenção é descobrir se “algum dos participantes da escalada foi atendido” na unidade de saúde entre os dias 05/01 e 06/01 de janeiro de 2022, “em caso positivo encaminhando os correlatos prontuários”.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) é um órgão de segunda instância da Justiça Federal brasileira, com sede em Brasília e jurisdição sobre o Distrito Federal e os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.
O caso de Marçal investigado pelo Ministério Público
Em janeiro de 2023, o ex-coach levou um grupo de cerca de 30 pessoas para uma escalada no Pico dos Marins nem meio ao mau tempo, obrigando o Corpo de Bombeiros a fazer um resgate. Durante a trilha, pessoas passaram mal e algumas precisaram de atendimento médico.
Na solicitação, a promotora ainda cita o caso de Luiz Gabriel Godoy, ex-participante do reality show La casa digital, promovido pela equipe do ex-coach. Ele alegou ter sofrido agressões, xingamentos e participado de provas de resistência física e psicológica sem equipamentos de proteção, sem suporte de bombeiros ou salva-vidas e em locais arriscados.
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