Mais um jogador preso por abuso sexual: Valdívia
Ex-Palmeiras se apresentou ao Ministério Público chinelo na manhã desta terça-feira (21)

O ex-atleta Jorge Valdívia foi preso na madrugada desta terça-feira (22) acusado de abuso sexual contra uma mulher, no Chile. O fato teria acontecido no domingo (20), e a denúncia foi feita na manhã da segunda-feira. É a segunda acusação contra atletas em menos de uma semana.
Valdívia foi preso por volta das 3 horas da madrugada e o Ministério Público do Chile confirmou a investigação do caso
“Confirmamos que Jorge Valdívida será formalizado. Atualmente, ele está detido”, divulgou o MP chileno.
De acordo com a imprensa do país, Valdívida se encontrou com uma tatuadora na noite de domingo para discutir sobre uma tatuagem. A mulher afirma não se lembrar do que aconteceu depois que eles ingeriram bebidas alcoólicas. Ela teria ligado para o ex-atleta na manhã de segunda-feira, e ele disse a ela que tiveram relações sexuais.
A denúncia foi feita na manhã de segunda-feira e Valdívia afirma que a relação foi consensual. Ele se colocou à disposição do MP e negou as acusações.
“Não tenho conhecimento das motivações por trás desta ação, mas nego firmemente ter agredido sexualmente alguém. Mantive um relacionamento consensual com uma mulher adulta, por isso estarei à disposição do Ministério Público assim que amanhecer”, disse o ex-atleta.
Cultura do estupro
Os relatos de atletas de futebol acusados de estupro não são um fato novo. O caso mais recente foi do atleta Daniel Alves, condenado a 4 anos e seis meses de prisão no tribunal e Barcelona no caso em que foi acusado de ter estuprado uma mulher.
Outro atleta notório que também está preso é Robinho. Ele foi condenado na Itália a nove anos de prisão por violência sexual em grupo e agora cumpre a pena no Brasil, pois o país não permite a extradição dos naturais. O caso aconteceu em 2013, em uma boate em Milão, contra uma jovem albanesa de 23 anos.
Neymar também esteve entre os nomes citados. Em 2021, o jornal The Wall Street Journal revelou que a Nike rompeu o contrato de patrocínio com o camisa 10 da seleção brasileira após uma investigação interna de um suposto caso e assédio sexual que teria ocorrido em 2016. Em julho de 2019, a Polícia Civil de São Paulo não denunciou o atleta no inquérito que apurava as acusações de estupro e agressão feitas por Najila Trindade Mendes de Souza contra o jogador. A delegada responsável pelo caso afirmou que os depoimentos e provas apresentados á polícia eram incongruentes.
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