Previdência

Jornalista aponta elo entre Ciro Nogueira e fraudes no INSS

Renato Rovai diz que foi com as indicações de Ciro que tudo começou


Reprodução Jornalista aponta elo entre Ciro Nogueira e fraudes no INSS
Jornalista aponta elo entre nomeados por Ciro e corrupção no INSS

O jornalista Renato Rovai, editor da Revista Fórum, disse que, ao firmar acordo com o Centrão, o então presidente Jair Bolsonaro entregou o comando de diversos órgãos federais, incluindo o INSS, a lideranças como Arthur Lira e Ciro Nogueira (ambos do Progressistas). Segundo Rovai, foi nesse momento que o INSS teria sido "tomado de assalto", com a nomeação de “um bando de picaretas”, o que teria possibilitado o início do esquema de fraudes envolvendo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas.

Em análise publicada nesta segunda-feira, Rovai destacou que o chamado PIG — Partido da Imprensa Golpista — estaria em plena atividade, ao focar nas recentes denúncias de corrupção no Instituto Nacional do Seguro Social. Para ele, há uma tentativa de blindar antigos responsáveis e, ao mesmo tempo, desgastar o atual governo.

O escândalo, que ganhou as manchetes dos principais jornais, teria surgido a partir de denúncias feitas ainda durante a gestão Bolsonaro. A advogada Tônia Galleti, ex-conselheira do Sindicato Nacional dos Aposentados, no Conselho Nacional da Previdência, detalhou como as irregularidades foram reportadas ao Conselho. No entanto, Rovai aponta que a grande imprensa omite o contexto histórico dessas denúncias, evita associá-las ao governo anterior e ainda tenta criar um elo político com o atual, enfatizando que o sindicato em questão tem ligações com o irmão do presidente Lula.

O jornalista questiona ainda os interesses por trás da repentina intensificação dos ataques ao atual ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Segundo Rovai, ao mirar Lupi, setores da mídia estariam atendendo a interesses do sistema financeiro que está contrariado com a queda dos juros dos emprestimos consignados na Previdencia Social.

Veja o comentário de Renato Rovai 

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