Segurança Pública

Influenciadora indiciada por 40 crimes é presa em MG após alerta da Interpol

Ela foi presa pela Polícia Rodoviária Federal


Montagem/Pensar Piauí Influenciadora indiciada por 40 crimes é presa em MG após alerta da Interpol
Emmanuely Silva Resende, conhecida como Emma Spinner, de 31 anos, foi presa na noite de segunda-feira (16) em Betim (MG)

A influenciadora digital Emmanuely Silva Resende, conhecida como Emma Spinner, de 31 anos, foi presa na noite de segunda-feira (16) em Betim (MG), durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal. Procurada pela Interpol, a influencer era alvo de um mandado de prisão internacional por 40 crimes, entre eles, extorsão, injúria racial e discriminação religiosa. Emma, que residia nos Estados Unidos, foi transferida para uma unidade prisional na região metropolitana de Belo Horizonte.

Os crimes

Através de suas redes sociais, Emma proferia ofensas graves e discriminatórias, atingindo principalmente religiões de matriz afrodescendente. A influenciadora usava seu alcance nas redes para expor suas vítimas a um grande número de pessoas, causando danos psicológicos e financeiros. Em muitos casos, ela exigia pagamentos para cessar os ataques. A polícia identificou mais de 30 vítimas e 21 boletins de ocorrência foram registrados.

O modus operandi

A influencer utilizava diversos perfis falsos nas redes sociais para realizar seus ataques. Mesmo com a remoção de cinco perfis por determinação judicial, Emma continuava a praticar os crimes através de novas contas. A polícia investiga se ela contou com a ajuda de comparsas para obter informações das vítimas e realizar as extorsões.

A gravidade dos crimes

De acordo com o delegado responsável pelo caso, as penas somadas por todos os crimes podem ultrapassar 30 anos. A autoridade policial enfatiza que o uso de perfis falsos não garante impunidade nas redes sociais e que é possível identificar e responsabilizar quem pratica crimes na internet.

As investigações continuam

As investigações estão em andamento e a polícia busca identificar possíveis cúmplices de Emma que tenham fornecido informações para as ofensas e extorsões. O caso serve como um alerta para a importância de combater crimes virtuais e responsabilizar os autores, independentemente do uso de perfis falsos.

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