Golpe no Piauí e Ceará: preso suspeito de obter R$ 10 milhões com blefe de falsos investimentos
Ele também enganou gente da BA, SP e SC

Um homem suspeito de aplicar golpes por meio de falsas plataformas de investimento foi preso nesta terça-feira (15), em Fortaleza (CE), por agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Polícia Civil do Piauí (PCPI).
De acordo com a polícia, o investigado causou prejuízos estimados em R$ 10 milhões a vítimas nos estados do Piauí, Ceará, Bahia, São Paulo e Santa Catarina. O esquema consistia em atrair pessoas com promessas de lucros elevados e rápidos, por meio de investimentos fraudulentos.
Para dar credibilidade ao golpe, o homem utilizava uma linguagem técnica, compartilhava extratos bancários falsificados e participava ativamente de grupos de investidores. Segundo o delegado Humberto Mácola, titular da DRCI, ele criava um ambiente ilusório para convencer as vítimas de que conseguia retornos mensais de até 20%.
“Ele criava um cenário fictício e fazia com que as pessoas acreditassem em ganhos exorbitantes – 10%, 20% ao mês. Chegou a aparecer ao lado de figuras conhecidas do mercado financeiro nacional”, explicou Mácola.
Além da prisão do suspeito, foram realizadas buscas e apreensões em imóveis localizados em São Paulo (SP) e Salvador (BA). A companheira do investigado, que segundo a polícia tinha conhecimento do esquema, também foi presa na capital baiana e responderá pelos mesmos crimes.
A investigação revelou que os valores captados com os investidores não eram realmente aplicados. Parte do dinheiro, segundo o delegado, foi usada para financiar um estilo de vida de alto padrão, incluindo a compra de veículos de luxo, viagens internacionais e artigos de grife.
Mácola alertou para os riscos de promessas de lucros fáceis. “É essencial redobrar a atenção ao realizar qualquer tipo de investimento, principalmente quando os ganhos prometidos estão muito acima da média do mercado. Golpistas costumam se apoiar em uma aparência de formalidade e no uso do nome de instituições conhecidas para legitimar suas fraudes”, completou.
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