Esquerda lidera em todos os cenários de segundo turno para 2026, mesmo sem Lula
Seja com o presidente Lula (PT) como candidato, Fernando Haddad (PT), o campo progressista está na frente

OCafezinho - A pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5) pela Folha de S.Paulo revela que a esquerda larga na frente na disputa presidencial de 2026 em todos os cenários de segundo turno testados. Seja com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato, seja com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o campo progressista aparece na dianteira contra todos os principais nomes da direita.
O levantamento ouviu 3.054 pessoas, com 16 anos ou mais, em 172 municípios, entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Nos cenários em que Lula é testado diretamente, ele vence com folga. Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula aparece com 51%, contra 35%. Já num eventual segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL), o petista tem 50%, contra 39%. Ou seja, mesmo diante de seus principais adversários políticos, Lula mantém uma vantagem sólida.
Quando o nome testado é o de Fernando Haddad, a esquerda continua competitiva. O atual ministro da Fazenda aparece com 48% contra 37% de Tarcísio de Freitas. Contra Bolsonaro, Haddad também vence: 47% a 39%.
Mesmo sem uma candidatura formalizada, e com aprovação de governo em 29% (segundo o próprio Datafolha), Lula mostra que ainda é o principal cabo eleitoral do país. Um eventual apoio a Haddad, que já aparece forte por si só, tende a consolidar ainda mais o favoritismo petista no campo progressista.
Veja alguns dos principais cenários de segundo turno simulados pelo Datafolha:
- Lula (PT) 51% x 35% Tarcísio de Freitas (Republicanos)
- Lula (PT) 50% x 39% Jair Bolsonaro (PL)
- Fernando Haddad (PT) 48% x 37% Tarcísio de Freitas (Republicanos)
- Fernando Haddad (PT) 47% x 39% Jair Bolsonaro (PL)
Esses números revelam que, com ou sem Lula como candidato, a esquerda mantém vantagem sobre os principais nomes da direita, mesmo entre eleitores insatisfeitos com o governo atual. O antipetismo, embora ainda presente, já não garante vitórias automáticas ao campo conservador.
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