Ciro Nogueira “passa pano” em atentado terrorista
O senador piauiense não precisava se expor a um vexame assim!
Sempre pronto a palpitar negativamente sobre os assuntos governamentais e nada fazendo por seu estado natal, o senador piauiense Ciro Nogueira usou o X para "passar pano" na intentona terrorista de ontem.
O bolsonarista Ciro Nogueira adota a narrativa de que Tiú França - correligionário de Jair Bolsonaro - era uma pessoa desequilibrada mentalmente. O senador escreveu: “A democracia no Brasil é forte e as instituições estão na plenitude de seu funcionamento. O ato isolado de um desequilibrado é o que é: um absurdo. Mas daí a extrapolar uma atitude mentecapta de um indivíduo para dar contornos institucionais a esse incidente abominável é dizer que nossa democracia não é sólida e resiliente como ela é. Isso tem de ser tratado como o que foi: um ato de loucura, de uma pessoa, um ato inadmissível.”
Mas Ciro Nogueira não é justo e talvez não tenha lido o pensarpiauí. Aqui (O homem-bomba Tiú França é um produto com selo bolsonarista) deixamos claro o porque dos atos de Francisco Wanderley Luiz.
O bolsonarista Ciro Nogueira ainda escreveu: “A polarização que existe e segue aumentando no Brasil em nada contribui para solução dos problemas reais da população. E seus efeitos se mostram ameaçadores. Ao invés de atribuir culpa de parte a parte, faríamos bem em reduzir a temperatura do debate político, trazendo de volta o diálogo como regra básica.”
Mas sobre o tresloucado Bolsonaro (pai das tentativas terroristas de dezembro/22, janeiro/23 e novembro/24), Ciro Nogueira não profere uma só palavra crítica e vem falar de polarização.
A polarização a que Ciro Nogueira se refere é Lula x Bolsonaro.
Mas Lula não polariza. Ele dialoga com as instituições, com a imprensa, faz alianças com antigos adversários e, fundamentalmente, sabe falar com o povo brasileiro.
Já Bolsonaro tem histórico ligado a atos de insubordinação como a bomba que projetou explodir em unidades do Exército quando ainda servia a instituição. Nem mesmo, dos ditadores brasileiros ele adquiriu admiração. O presidente Geisel se queixava a um interlocutor de que “há muitos dizendo: ‘Temos que dar um golpe!” E emendou: “Não é só o Bolsonaro, não!”. Em seguida: “Presentemente, o que há de militares no Congresso? Não contemos o Bolsonaro, porque o Bolsonaro é completamente fora do normal, inclusive um mau militar“.
Depois Bolsonaro integrou parte do Congresso nacionalmente conhecida como Baixo Clero. E, ao se tornar presidente da República conseguiu a proeza de não ser reeleito mesmo com todos os atos ilegais que fez para conseguir permanecer no cargo.
Enfim, o senador piauiense não precisava se expor a um vexame assim!
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