Carro está há 1 mês em ponte que desabou em TO
Justiça dá 10 dias para DNIT resolver

Um Fiat Palio 2012 permanece preso nos escombros da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou em 22 de dezembro de 2024, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O colapso da ponte resultou em 14 mortes e três desaparecidos. O veículo, essencial para o trabalho de Gabriel Assunção, vendedor no setor agropecuário, ainda não foi retirado, apesar de uma decisão judicial que concedeu ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) o prazo de dez dias para resolver a situação.
Gabriel, que estava no carro no momento do acidente, acompanhando a esposa, Laís Lucena, de 28 anos, e a cunhada, sobreviveu ao desastre, mas relatou os prejuízos que tem enfrentado desde então. “Dependo do carro para trabalhar e isso tem afetado minha vida profissional e financeira”, afirmou em entrevista ao Uol.
A Justiça reconheceu a gravidade da situação. O juiz Georgiano Rodrigues Magalhães Neto, da 1ª Vara Federal de Imperatriz (MA), destacou que, por utilizar o carro como ferramenta de trabalho, Gabriel tem sofrido prejuízos ainda maiores devido à impossibilidade de utilizá-lo. Além disso, o magistrado apontou negligência por parte do DNIT, que não adotou medidas preventivas ou reparadoras diante da deterioração da infraestrutura da ponte.
Caso a retirada do veículo se mostre inviável por questões de segurança, a Justiça determinou que o DNIT forneça a Gabriel um carro similar, com características e valor equivalentes ao do seu Palio.
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