"Antes de ser militante de esquerda, milito por meu país"
"Antes de ser militante de esquerda, milito por meu país"
Claudia Alvarenga, professora Antes de ser militante de esquerda eu milito por meu País, com honra, porque acima da sigla partidária, independente de quem seja o presidente, eu respeito o Brasil. Estou gostando da desconstrução governamental, no sentido da desburocratização, e questionamento de instituições que há muito tempo, antes dos governos do PT, já não serviam ao país e, sim, aos próprios interesses. Mas, quem falou em cagar dia sim, dia não, foi o atual presidente! Ele ameaça presidentes de conselhos de classe profissional, ameaça a imprensa, ele quer ver as provas do ENEM antes de serem aplicadas para dar o seu aval; na diplomacia, não precisa mais estudar, basta ser filho dele e amigo do presidente de outro País. São tempos estranhos que estamos vivendo, parece uma viagem no tempo, um retrocesso, mas, eles estão governando e, não tendo um plano de governo para resolver os problemas, colocam a culpa num partido, no PT. O problema não são as siglas partidárias, o problema é um presidente que menospreza nordestinos, é a retirada de direitos do povo, é o desemprego crescente, é o PIB - Produto Interno Bruto - caindo, é o povo sem direito à aposentadoria, é a saúde pública que não funciona e nunca funcionou como deveria, é a educação sucateada, é o menosprezo à ciência. Educação e ciência eram desvalorizadas antes da esquerda chegar ao poder. O problema é o desmatamento e as consequências ao meio ambiente, é tentar retirar a transparência das contas públicas obtidas no governo do PT, é demitir o servidor que divulga dados verdadeiros, tirando o direito do povo saber a verdade, porque a verdade nesse governo precisa de maquiagem (Fake News). Falar a verdade nesse governo é crime, eles perseguem professores, reduzem investimentos nas universidades, mas só se preocuparam em colocar a culpa na esquerda, tentam oprimir quem pensa diferente deles. O Brasil foi "descoberto", subtraído dos seus verdadeiros donos, os índios, em 1500. Hoje o atual governo retira deles o direito às terras que restaram, tendo sido necessária travar uma batalha judicial a fim de conceder-lhes o direito de continuarem a habitar o que restou das suas terras. Antes desse governo, a imprensa era livre, os trabalhadores tinham direitos e se aposentavam, folgavam no domingo e não a cada 7 domingos. Os jovens estudavam para ingressar nas universidades, era proibido trabalho infantil. As mulheres de esquerda e direita eram mulheres, apenas. Ninguém queria exterminar ninguém por causa de partido político. O país não estava dividido entre vermelhos e verde amarelo. Embora fosse governado pela esquerda, o país era dos brasileiros. Ninguém apoiava tortura no governo anterior. Éramos livres! E, sinceramente, esse governo Bolsonaro não me representa. Eles não gostam de professores, porque professores são perigosos, eles ensinam você a pensar, a refletir.
Deixe sua opinião: