Cultura

A música é sobre “ser corno ou não ser”. É injusto chamá-la de “sertanejo”

Pedro Cardoso critica o sertanejo e o associa a uma falta de profundidade e conteúdo


Reprodução A música é sobre “ser corno ou não ser”. É injusto chamá-la de “sertanejo”
Pedro Cardoso

O ator Pedro Cardoso, conhecido por seu papel como Agostinho em “A Grande Família”, fez declarações polêmicas sobre o sertanejo, chamando-o de “a música do fascismo brasileiro”. Ele criticou o gênero, representado por artistas como Gusttavo Lima, dizendo que é cantado por “comerciantes agrícolas brasileiros muito apegados à cultura estadunidense”.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Cardoso afirmou: “Não sei se há algum artista verdadeiro nesse meio. Para mim, é uma temática monótona e de baixíssima inspiração. É uma música vazia, sem conteúdo, que fala sobre assuntos irrelevantes, como ser corno ou não”.

Ele também argumentou que é injusto chamar o gênero atual de “sertanejo”, defendendo que apenas artistas mais antigos merecem essa denominação. Segundo ele, as músicas contemporâneas abordam basicamente temas como “ser corno” ou o fim de relacionamentos, ressaltando que a única preocupação dos artistas é com a masculinidade e a fidelidade feminina. Para Cardoso, eles seguem apenas os caminhos do dinheiro.


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