Pensar Piauí

'Sou e tenho orgulho de ser da política', diz Wellington Dias após cobrança de Lula

O presidente cobrou mais articulação política de alguns ministros nesta segunda-feira

Foto: Ricardo StuckedLula e Wellington Dias
Lula e Wellington Dias

O ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, repercutiu a cobrança pública do presidente Lula por mais articulação política em entrevista ao Viva Voz. Ele lembrou que é senador, eleito pelo Piauí, e disse que mantém boa relação com vários líderes de diferentes partidos.

"Eu sou da política. Sou dessas pessoas que tenho orgulho de ser da política. E trabalhamos, ao mesmo tempo, na defesa das várias políticas do país - eu acredito nelas - e fazemos, também, sim, um diálogo com os parlamentares, da Câmara e do Senado (...). Muitas vezes, parece que o que passa no Congresso é uma disputa entre pessoas. Não é. Ali são políticas do Estado - ora originadas no Parlamento; ora, são políticas encaminhadas pelo Executivo ou até pelo Judiciário", afirmou.

Nesta segunda-feira (22), o presidente Lula cobrou de ministros uma melhor articulação política. O petista direcionou recados a Fernando Haddad, da Fazenda; a Wellington Dias; e até ao vice-presidente Geraldo Alckmin.

Em entrevista a Vera Magalhães e Carolina Morand, o ministro do Desenvolvimento Social afirmou que vai dialogar com o Parlamento para aprovar o "Acredita", nova iniciativa do governo Lula.

Para tentar melhorar os índices de aprovação do governo junto à classe média, a gestão federal anunciou o programa de renegociação de dívidas para microempreendedores individuais (MEIs) nesta segunda-feira, além de uma série de medidas para estimular o empreendedorismo e o acesso ao crédito para essa parcela da população.

Há ainda um programa de microcrédito para inscritos no CadÚnico. A medida garante acesso ao crédito sem que a pessoa que tenha um pequeno negócio de comida caseira ou de revenda produtos, por exemplo, perca os recursos do Bolsa Família.

O pacote de medidas, batizado de “Acredita”, será viabilizado por Medida Provisória - ou seja, o texto já começa a valer, mas precisa depois do aval do Congresso, onde o governo enfrenta dificuldades.

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