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Quem são PM e filha mortos durante assalto em SP; suspeitos são identificados

O policial militar Anderson de Oliveira Valentim e sua filha Alycia Perroni Valentim forma mortos enquanto esperavam em frente a uma farmácia

Foto: ReproduçãoPM Anderson Valentim e a filha Alycia Perroni foram mortos por criminosos na manhã de sábado em SP
PM Anderson Valentim e a filha Alycia Perroni 

Com mais de 25 anos de profissão, o cabo da Polícia Militar de São Paulo Anderson de Oliveira Valentim, de 46 anos, gostava de exibir em suas redes sociais o amor pela família e também por sua religião, a umbanda. Sempre desejando "axé a todos" nas publicações, o PM produzia vídeos frequentemente em suas páginas, inclusive no TikTok, onde fardado comentava sobre as religiões de matriz africana, "desmistificando preconceitos " e compartilhando ações sociais. Exibia ainda a paixão por seus cachorros e pelas artes marciais.

Na madrugada de sábado, por volta das 5h, ele tentou impedir a ação de criminosos em frente a uma farmácia, no bairro Vila Medeiros, na Zona Norte de SP, enquanto esperava a esposa voltar da loja. Acabou morto a tiros e os três bandidos fugiram em seguida. Sua filha Alycia Perroni Valentim, de apenas 19 anos, que estava no banco de trás do carro, também foi atingida durante a troca de tiros e morreu. As câmeras de segurança do estabelecimento gravaram tudo.

Anderson e Alycia foram sepultados na manhã deste domingo no Cemitério São Pedro, no bairro Vila Alpina. A jovem havia completado 19 anos em dezembro e, desde o ano passado, cursava faculdade de Direito. Antes, havia estudado no Colégio da Polícia Militar, no Centro. Em suas redes, dizia que fazia estágio no Tribunal de Justiça de São Paulo. Gostava, também, de exibir o amor pelos irmãos e pelo time de coração de toda a família, o Corinthians.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conseguiu identificar os três suspeitos de que mataram o policial militar de folga Anderson de Oliveira Valentim, de 46 anos, e sua filha Alycia Perroni Valentim, de 19 anos. O caso aconteceu na Vila Medeiros, na Zona Norte de São Paulo, na manhã de sábado (24/2).

Segundo a DHPP, eles tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça e diligências são realizadas desde o início da manhã para localizar e prender o grupo.

Com informações do Correio Braziliense

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