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“O nome é ‘auxílio’, não é aposentadoria”, diz Bolsonaro sobre o benefício

Presidente voltou a reclamar que o governo "não tenho dinheiro no cofre não. É endividamento”

Foto: O GloboBolsonaro
Jair Bolsonaro

 

Ao anunciar que está “quase tudo certo” para o pagamento de um auxílio de R$ 250 para uma parcela da população que sofre com os efeitos da crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus, Jair Bolsonaro (sem partido) se irritou e atacou aqueles que querem estender o pagamento do benefício.

“Alguns reclamam: é muito pouco. Meu Deus do céu, alguém sabe quanto custa isso para todos vocês brasileiros? O nome é ‘auxílio’, não é aposentadoria”, afirmou nesta segunda-feira (1º) em entrevista à Rádio Guaíba.

O presidente ainda voltou a reclamar que o governo não tem dinheiro para pagar o benefício.

“Eu tenho falado isso: é endividamento. Não tenho dinheiro no cofre não. É endividamento”, afirmou.

Bolsonaro confirmou que o valor foi acertado em reunião com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que anunciou o benefício, e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), além dos ministros Paulo Guedes (Economia), Eduardo Pazuello (Saúde), general Braga Netto (Casa Civil) e general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

“O auxílio emergencial movimenta a economia local. Está quase tudo certo, teve uma reunião de três horas ontem a noite aqui”, disse o presidente, que ressaltou que o valor será de R$ 250 por quatro meses e que está “acima da média do Bolsa Família, que é de R$ 190”.

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