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Merlong Solano pede apoio da DPU para apurar responsabilidades por crise na previdência social

Solano solicitou a apuração das responsabilidades e possíveis omissões do ministro do Trabalho e da Previdência Social

Foto: Câmara dos DeputadosMerlong Solano (PT)
Merlong Solano (PT)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem hoje o maior número de pessoas à espera por uma resposta da sua história. São cerca de 2,85 milhões de brasileiros na fila aguardando a tramitação de solicitações de benefícios previdenciários. Buscando solução para o problema, o deputado federal Merlong Solano (PT) protocolou representação junto à Defensoria Pública da União (DPU) solicitando a apuração das responsabilidades e possíveis omissões do ministro do Trabalho e da Previdência Social, José Carlos Oliveira, e do presidente do INSS, Guilherme Gastaldello.

Para o parlamentar, o INSS passa por uma situação de calamidade e os gestores da previdência social, mesmo cientes do cenário de crise, estão deixando de adotar as providências necessárias para resolver o problema. “Estamos pedindo apoio da DPU para mediar o conflito, apurar as responsabilidades e solicitar à Justiça que determine ao governo federal as providências corretas no sentido de reestabelecer o funcionamento da previdência social brasileira”, explicou o deputado. Além de Merlong, os deputados Reginaldo Lopes (PT-MG) e Elvino Bonh Gass (PT-RS) assinam o documento.

O deputado pontuou que muitos segurados estão há anos aguardando por atendimento e por perícias médicas que vem sendo constantemente adiadas. “São quase 3 milhões de solicitações paradas. É o benefício da aposentadoria, auxílio maternidade, auxílio acidente, benefício da prestação continuada. Sem que as pessoas possam receber os recursos financeiros a que têm direito na hora da maior necessidade”, frisou o petista.

Calamidade no INSS

Merlong destacou que mesmo diante da forte crise na previdência social brasileira, o atual governo está cortando o orçamento do INSS em cerca de R$ 1 bilhão. “O INSS presta um serviço de natureza essencial, mas em vez que reforçar os investimentos, o presidente está cortando orçamento. É um órgão com salários defasados, com poucos servidores, há muitos anos sem fazer concurso e sem condições de atender a demanda previdenciária da nossa sociedade”, criticou o parlamentar.

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