Política

Fórum Social Mundial realiza ato “Fora Genocida” contra Bolsonaro

O Fórum completa 20 anos neste 2021 com uma programação totalmente virtual por conta da pandemia

  • quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Foto: CUTO impeachment de Bolsonaro é condição fundamental para a gente mudar o destino desse país e a vida do povo brasileiro', garante o presidente da CUT
O impeachment de Bolsonaro é condição fundamental para a gente mudar o destino desse país e a vida do povo brasileiro", garante o presidente da CUT

A 14ª edição do Fórum Social Mundial (FSM) vai realizar nesta quinta-feira (27), às 15h, uma mesa de debate chamada "Fora Genocida", com o objetivo de tratar sobre os impactos “destrutivos” do governo do presidente Jair Bolsonaro no Brasil e no mundo.

No ano em que completa 20 anos de existência, o FSM será realizado totalmente em meios digitais em razão da pandemia do novo coronavírus. Surgido em 2001, em Porto Alegre, como uma alternativa ao Fórum Econômico Mundial, de Davos, pautando uma luta contra o neoliberalismo, o evento se propõe a promover o encontro de movimentos de todo o mundo.

A capacidade de mobilização, é certo, não é a mesma de outros tempos, como sentenciou o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, do Conselho Internacional do FSM, em entrevista à TVT.

“Onde estamos nós hoje? Estamos pior que há 20 anos. Começamos o Fórum Social em 2001 dando uma resposta ao Fórum de Davos. Era uma esperança que o Fórum Social fosse uma voz no mundo. Não foi. Estamos tentando renovar o Fórum, porque o Fórum está moribundo”, declarou.

Nessa tentativa de renovação, um grande leque de atividades está previsto desde o último sábado (23) até o próximo domingo (31). São workshops, conferências, mesas redondas, rodas de discussão, assembleias, entre outras.

O FSM ainda prepara uma edição presencial pós-pandemia no México, entre o final de 2021 e o início de 2022.

Fora Bolsonaro

Entre as ações programas está o debate “Fora Genocida: Ação Internacional em Defesa da Vida“. Segundo o FSM, o objetivo da atividade é “discutir o alcance nacional e internacional dos impactos destrutivos das ações do governo Jair Bolsonaro e mobilizar a sociedade civil para acelerar sua saída e o fim de suas políticas e acordos”.

Participam da ação Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Comissão Justiça e Paz, Campanha Brasil pela Democracia e pela vida, Coalizão Negra por Direitos e Plataforma de movimentos sociais pela reforma do sistema político.

Com informações da Revista Fórum

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