Eleições 2024

Fabíola Lemos traz um panorama sobre o combate à violência de gênero nas escolas

Pré-candidata a vereadora pelo PT, a socióloga enfatiza a importância da desconstrução de uma educação sexista e machista.


Foto: Renato Rodrigues/Pensar PiauíFabíola Lemos
Fabíola Lemos

A busca por uma educação inclusiva, que discuta sem estigmas os direitos humanos, as diferenças, a equidade, diversidade e acessibilidade são objetivos da professora de Sociologia Fabíola Lemos, pré-candidata do Partido dos Trabalhadores à Câmara de Vereadores de Teresina.

O pensarpiauí conversou com Fabíola sobre a pré-candidatura e os objetivos prementes que a levaram a disponibilizar seu nome uma vez mais ao pleito eleitoral. Para ela, a conjuntura ainda requer que estejamos atentos e fortes na disputa de ideias.

“A gente vê esse pleito como uma continuidade importante no combate a essa conjuntura autoritária em que estamos vivendo. A disputa de ideias na sociedade ele continua e o pleito municipal é muito importante neste sentido. O projeto da minha candidatura que lá em 2016 começou dentro deste entendimento. As minhas disciplinas de ciências humanas estavam sendo muito atacadas e naquela época eles usavam as teorias de gênero na sociologia para fazer uma vitrine de ataques porque era a tática do olavismo usar o pré-vestibular e o Enem para dizer que estavam colocando um projeto ideológico de doutrinação nas escolas. E eles pegavam de forma direta as teorias de gênero para fazer esse ataque”, disse Fabíola.

De acordo com ela, a continuidade das discussões de gênero nas escolas dá-se a partir de uma perspectiva educacional e não punitiva. Discutir sobre as diversas nuances do mundo e o que diferencia seres humanos passa, principalmente, pela forma com que as novas gerações serão educadas.

“Sem elas [as teorias de gênero] nas escolas não têm como enfrentar feminicídio e violência contra a mulher a partir de uma perspectiva de punição. A violência contra a mulher não é combatida só pela punição, mas principalmente pela desconstrução de uma educação sexista que existe na sociedade”, finalizou.

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