Em discurso débil, Moro assume candidatura; Bem que poderia ser de vereador de Maringá
Moro fez sua estreia na política
DCM - Moro fez sua estreia na política.
Aconteceu em Brasília nesta quarta (10). O ex-juiz da Lava Jato assinou com o Podemos, num evento esvaziado, sem nenhuma liderança importante, exceto Álvaro Dias que já disputou a presidência.
Moro fez um discurso protocolar e sem novidades. Defendeu a Lava Jato, justificou sua entrada no governo Bolsonaro com o clichê de que se tratava de uma convocação.
Aliás, clichês é o que não faltou na falação do ex-juiz que virou ministro da Justiça após prender ilegalmente o adversário daquele que viria a ser o seu chefe.
Contou que decidiu entrar para a política após ser abordado nos Estados Unidos por um estudante. Ele perguntou se Moro havia fugido do país.
Então Moro se sensibilizou a decidiu aceitar o desafio.
Sonhos perdidos, planos de construção do país do futuro. Proteção da família e uma promessa que mais parece ato falho: “Iremos agir sem malícia”, discursou.
Por fim, defendeu a imprensa.
“Chega de ofender ou intimidar jornalistas”, disse Moro, garantindo ser defensor ardoroso da liberdade de expressão.
Falou da mulher e da família. E não cravou que será mesmo candidato a presidência. “Meu nome sempre estará a disposição. Não fugirei desta luta”.
Pintou o sonho de infância de um menino do interior que um dia sonhou em mudar as coisas num país tão simplório quanto ele próprio.
E pra encerrar: no final das contas Moro deixou claro que pode aceitar outro cargo que não seja a presidência.
Que tal começar por vereador em Maringa?
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