Pessoas maldosas estão se passando por membros de facções criminosas para extorquir dinheiro de suas vítimas, por meio de ameaças e intimidações. Os golpistas entram em contato via telefone ou mensagens, exigindo transferências ou depósitos bancários. 

De acordo com o delegado Charles Pessoa, coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), o esquema é apenas mais uma tentativa de golpe, e nenhuma facção criminosa está envolvida de fato nas situações alegadas. 

O modus operandi dos criminosos segue um padrão. Inicialmente, eles entram em contato com a vítima, afirmando que, devido a ações da pessoa, a facção criminosa teria sofrido uma operação policial que resultou em perdas significativas para o grupo. Usando a ameaça de represálias violentas, os suspeitos exigem rapidamente um pagamento, geralmente via transferência ou depósito bancário, como "compensação" pelos danos sofridos pela organização criminosa. 

Em muitos casos, as vítimas, temendo por suas vidas e de seus familiares, acabam cedendo às exigências dos golpistas. 

O delegado Charles Pessoa alerta a população para que não caia nesse tipo de golpe. "Nenhuma facção criminosa age dessa maneira, e essas exigências de pagamento são fraudulentas", explica. Ele acrescenta que, em situações como essa, o ideal é manter a calma e jamais realizar transferências sem antes consultar as autoridades. 

Veja o próprio delegado falando 

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