Eleições 2018: Wellington Dias com 51,80% das intenções

Pesquisa do Instituto Amostragem, divulgada nessa segunda-feira (23) e encomendada pelo Grupo Meio Norte de Comunicação, aponta o favoritismo do governador Wellington Dias (PT), com 51,80% das intenções de voto estimuladas, preparando um terreno "fértil" para se reeleger no primeiro turno. O segundo colocado é o Doutor Pessoa (Solidariedade), com apenas 9,92%; em terceiro aparece Luciano Nunes (PSDB), com 5,09%; em quarto, Valter Rebelo (PSC), com 2,19%, e, em quinto lugar nas intenções de voto, Fábio Sérvio (PSL), com 0,44%.

Wellington Dias comemorou os números e afirmou que é preciso ‘respeitar’ os demais -pré-candidatos que aparecem na lista. “Sobre pesquisa eu sempre digo que quando ela está boa, a gente tem que por um lado agradecer a Deus; por outro lado trabalhar mais. Toda orientação para a equipe é nada de ‘sapato alto’, com todo respeito aos que se colocam como pré-candidatos", afirmou.

Chapa pura

Internamente no Partido dos Trabalhadores, porém, o governador precisará de muita habilidade política para contornar a decisão que já se consolida pela formação de chapa pura – sem aliança com outras siglas – na disputa por vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa. O PT realiza, nos dias 18 e 19 de maio, o seu encontro de táticas eleitorais, quando deve tomar decisões a respeito das próximas eleições.

Em entrevistas, o presidente estadual do partido, o deputado federal Assis Carvalho, afirma que essa decisão já está "sacramentada". "A decisão do PT já foi definida e votada. E vai ratificar essa posição no dia 18 de maio no encontro de delegados. Acredito que teremos 80 a 90% de unanimidade. Chapa pura para deputado estadual é um assunto sacramentado. O governador já foi comunicado", destacou."

O ex-líder do Governo na Alepi, deputado João de Deus também defendeu a chapa pura e destacou que o PT chega às eleições com uma chapa forte. Até o momento, são 11 pré-candidatos à Câmara Federal. Para a Assembleia Legislativa são 22 postulantes, número que deve crescer por conta das candidaturas femininas que estão sendo estimuladas para observar a cota estabelecida por lei e também para ampliar a representação da mulher na política. "A opção pela formação de chapa pura atende a uma lógica básica: o PT quer sair fortalecido das próximas eleições, tanto nos legislativos estaduais como (e principalmente) no Congresso. E não quer mais servir de escada para outras siglas. Os cálculos sobre as possibilidades do partido em uma chapa pura estão feitos", declarou o deputado.