Deputado Merlong Solano visita sede do INSS em Teresina e denuncia precariedade nas condições de trabalho
O deputado também destacou que a falta de recursos humanos e tecnológicos atrapalha a capacidade de dar respostas mais rápidas à sociedade

De greve há mais de 20 dias, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Piauí realizaram nesta segunda-feira (11) uma assembleia para discutir a pauta de reivindicações da categoria. Presente ao encontro, o deputado federal Merlong Solano (PT) denunciou as péssimas condições de trabalho e a falta de servidores atuando no órgão e se propôs a intermediar o diálogo da categoria com o governo federal.
“Participei da assembleia para manifestar o meu apoio à causa dos previdenciários e me colocar à disposição para intermediar a comunicação com o governo federal e aproveitei para visitar a sede do INSS, no Centro de Teresina. O que vi foi uma situação de precariedade. O órgão não tem sequer cadeiras para as pessoas se sentarem, não tem segurança e nem o mínimo de conforto para os servidores trabalharem”, ressaltou o parlamentar.
O deputado também destacou que a falta de recursos humanos e tecnológicos atrapalha a capacidade de dar respostas mais rápidas à sociedade. Atualmente cerca de 3 milhões de pessoas aguardam a tramitação de processos junto ao INSS. “Entrei em salas vazias, salas que já chegaram a ter 20 pessoas trabalhando e hoje só com 3 servidores. O quadro de pessoal está defasado, pois os previdenciários vão se aposentando e não é feita reposição. Falta investimento em infraestrutura e em recursos tecnológicos que ajudem a dar celeridade às solicitações. É uma situação extremamente grave, que afeta quem mais precisa: idosos, pessoas doentes e acidentados. O governo federal precisa urgentemente sentar à mesa e negociar com a categoria”, criticou Merlong.

Greve
Os servidores do INSS no Piauí aderiram à greve nacional de trabalhadores do órgão no dia 23 de março. A categoria reivindica reajuste salarial de 19,99%, realização de concurso público e melhores condições de trabalho. No Piauí, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sintsprevs), há um déficit de pelo menos mil trabalhadores.
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