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Bolsonaro foi quem matou o jovem negro no Extra e o taxista em João Pessoa

Bolsonaro foi quem matou o jovem negro no Extra e o taxista em João Pessoa

Dois crimes, dentre vários que tem acontecido - um no nordeste, outro no sudeste - foram cometidos neste final de semana e ganharam repercussão nacional. Na quinta-feira, 14, Pedro Henrique Gonzaga de 19 anos, foi estrangulado no hipermercado Extra, no Rio de Janeiro. Na sexta-feira, 15, em João Pessoa, na Paraíba, Paulo Damião dos Santos, taxista, morreu ao volante do seu carro após levar dois tiros de revolver por conta de um de desentendimento de trânsito. O executor das duas mortes pode ser chamado de Jair Bolsonaro. Mas há outros executores também. Aqueles que deram vazão à mensagem de Bolsonaro. Foi este senhor que aos poucos foi ganhando espaço na mídia e quanto mais aparecia mais apologia a violência fazia. Ganhou muitos seguidores e estes se sentiam bem em ver e ouvir Bolsonaro apregoar valentia. Qual dos seguidores de Bolsonaro não fez com a mão e os dedos indicador e polegar o símbolo de uma arma?

Inicialmente era apenas proposição política, mas Bolsonaro ganhou uma eleição. A proposta da violência ganhou e com isto passou a existir aquela sensação de que tudo é possível já que assim pensa e quer o Mito. E uma das primeiras medidas que Bolsonaro tomou foi a da flexibilização da posse de armas. O segurança Davi Ricardo Moreira que prestava serviço no Extra, com um golpe de braços conhecido como “mata leão” estrangulou o jovem Pedro Henrique. Gustavo Teixeira, que transitava por ruas de João Pessoa, foi quem disparou contra o taxista Damião. Ambos, se houver Justiça no Brasil, devem ser condenados e pagar pelos crimes cometidos. O principal assassino, no entanto, ficará solto. Maiores informações sobre o assassinato de Pedro Henrique você pode ver aqui Maiores informações sobre o assassinato de Paulo Damião dos Santos você pode ver aqui

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