“Tem gente que acha que ser bailarino não é profissão”. Foi assim a resposta que chegou após o Pensar Piauí questionar os motivos que fizeram com que a Prefeitura de Teresina rompesse seu contrato com o Balé da Cidade de Teresina, companhia pública e profissional de dança contemporânea da capital.
O Balé publicou nessa quinta-feira (18), uma carta em que reitera a decisão de ruptura unilateral do Palácio da Cidade. Sem o vínculo com a Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, todos os funcionários da companhia estão sob aviso prévio.
“Após meses intensos de busca por diálogo e inúmeras reuniões com a gestão pública municipal, informamos que não conseguimos reverter a decisão de rescisão unilateral do contrato de gestão e, consequentemente, não houve renovação do mesmo com a Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, comprometendo assim o vínculo trabalhista com os colaboradores”, diz trecho da nota.
Através de bailarinos profissionais, o Balé da Cidade era, até então, responsável por estudar, criar e fomentar a dança em Teresina. Fazer com que a dança fosse vista de uma forma ainda mais profissional, para além da primeira camada do “entretenimento”.