Thomas W. Lawson: o homem por trás da lenda da Sexta-feira 13
Uma superstição que ganhou força
Thomas W. Lawson, um corretor da bolsa de valores norte-americana do início do século XX, desempenhou um papel crucial na popularização da superstição da sexta-feira 13. Embora a crença na má sorte associada a essa data já existisse, foi Lawson quem a transformou em um fenômeno cultural de grande alcance.
Em 1907, Lawson publicou um livro intitulado "Sexta-feira 13", no qual tecia uma narrativa emocionante e repleta de suspense sobre um corretor de Wall Street que manipulava o mercado financeiro, aproveitando-se da ansiedade e do medo causados pela superstição da data. A história, embora ficcional, explorava a psicologia das massas e o poder das crenças populares.
A obra de Lawson foi um sucesso imediato, contribuindo significativamente para a disseminação da crença na sexta-feira 13. O livro explorava a ideia de que a data era um catalisador para o caos e a desgraça, alimentando a imaginação popular e transformando a sexta-feira 13 em um símbolo de azar e infortúnio.
É importante ressaltar que, apesar de ter popularizado a superstição, Lawson não era um verdadeiro crente. Seu objetivo ao escrever o livro era, em parte, satirizar a credulidade das pessoas e a irracionalidade do mercado financeiro. No entanto, a ironia da história é que, ao tentar ridicularizar a superstição, Lawson acabou contribuindo para fortalecê-la.
A figura de Thomas W. Lawson e seu livro "Sexta-feira 13" demonstram como as crenças populares podem ser moldadas e manipuladas, e como a ficção pode ter um impacto significativo na realidade. A história da sexta-feira 13 é um exemplo de como uma ideia aparentemente inofensiva pode se transformar em um fenômeno cultural duradouro.
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