Saúde

Suplicy anuncia que está curado do câncer

O tratamento foi iniciado há quatro meses


Reprodução Suplicy anuncia que está curado do câncer
Suplicy anuncia que está curado de seu câncer

O deputado estadual de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), de 83 anos, anunciou neste sábado (16) que superou o linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, responsável pela defesa do corpo. O tratamento foi iniciado há quatro meses.

"Felizmente, estou curado. Os médicos confirmaram que meu linfoma foi superado, e agora só preciso concluir o tratamento", afirmou Suplicy.



O deputado compartilhou a boa notícia em suas redes sociais com um vídeo em que participa da ExpoCannabis Brasil, evento realizado em São Paulo. No vídeo, Suplicy aparece a caminho do palco em um carrinho elétrico, onde ocorreriam os debates do evento.

Embora tenha recebido a confirmação da cura, ele ainda precisa realizar uma última sessão de imunoterapia para finalizar o tratamento. Suplicy também explicou que segue em isolamento parcial devido à baixa imunidade, medida recomendada por médicos para prevenir infecções.

O linfoma não-Hodgkin foi diagnosticado em estágio inicial, em julho deste ano, o que aumentou as chances de sucesso no tratamento.

O que é o linfoma não-Hodgkin?

Os linfomas são classificados em dois tipos: Hodgkin e não-Hodgkin, em referência ao patologista britânico Thomas Hodgkin, que descreveu a doença em 1832. O linfoma de Hodgkin costuma afetar pessoas entre 20 e 40 anos, enquanto o linfoma não-Hodgkin é mais comum em indivíduos com mais de 60 anos.

Os principais sintomas da doença incluem o inchaço dos gânglios linfáticos, que ajudam a filtrar substâncias nocivas do corpo. Como o linfoma compromete o sistema imunológico, é recomendado que os pacientes evitem contato com outras pessoas para reduzir o risco de infecções. Suplicy segue essa orientação, mantendo o isolamento parcial.

Dados sobre o linfoma não-Hodgkin

O Brasil registra cerca de 12 mil novos casos de linfoma não-Hodgkin por ano, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A doença é mais comum em homens, e o país registra aproximadamente 4,4 mil mortes anuais associadas a essa forma de câncer.

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