Rombo de R$ 400 bilhões coloca ‘Jair quebrou o Brasil’ topo do Twitter
O rombo de R$ 400 bilhões foi causado por sucessivos descumprimentos do “teto de gastos”
A declaração do então presidente do Banco Central nos governos Lula, Henrique Meirelles, de que o rombo deixado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) é de R$ 400 bilhões – e não de R$ 150 bilhões, como afirmam – turbinou as postagens no Twitter com a hashtag “Jair quebrou o Brasil”. O termo foi o mais mencionado nas postagens em toda a tarde desta sexta-feira (4) na plataforma.
“Na minha avaliação, o tamanho do buraco deixado é mais próximo de R$ 400 bilhões, estimado por entidades independentes, do que dos R$ 150 bi que o governo está falando”, disse Meirelles, que também foi ministro da Fazendo de Michel Temer.
O rombo de R$ 400 bilhões foi causado por sucessivos descumprimentos do “teto de gastos”. Em alguns casos, até justificáveis, como em março de 2021, no auge da segunda onda da pandemia de covid-19. Era necessário manter e até ampliar do Auxílio Emergencial, para atender milhões de pessoas. Mas vieram impactos causados por manobras do governo.
Guedes disse para Bolsonaro:
— Bohn Gass (@BohnGass) November 4, 2022
- Vai lá no debate com o Lula e diz que o Brasil está dando certo. Bozo foi.
Mas, Lula ganhou e a verdade apareceu: o rombo nas contas públicas é de R$ 400 bilhões!
E agora o Mourão quer pagar de fiscalista? Ah, vá...
Bolsonaro desviou dinheiro da merenda das crianças, do remédio do povo, das creches e do auxílio para comprar a eleição!
— Leonel Brizola Neto (@leonelbrizolarj) November 4, 2022
JAIR QUEBROU O BRASIL pic.twitter.com/8nykq1JZYu
— CPL À Esquerda do Centro RJ (@CPLEsquerdaRJ) November 4, 2022
Jair Bolsonaro quebrou o Brasil. Seu desgoverno tirou verba do Bolsa Família, Farmácia Popular e da Educação pro orçamento de 2023. Mas nós vamos mudar isso. Agora o momento é de trabalhar pra reconstruir o país e melhorar a vida das famílias.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) November 4, 2022
JAIR QUEBROU O BRASIL
— Distopia Brazil (@DistopiaBrazil) November 4, 2022
BOLSONARO NA CADEIA
Quem mais?
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Má gestão levou ao rombo de R$ 400 bilhões
A primeira PEC de Bolsonaro, para contornar o “teto”, foi em setembro de 2019, para não contabilizar as transferências de recursos federais para estados e municípios beneficiados pela repartição da cessão onerosa do pré-sal. Impacto de R$ 46 bilhões nas contas. Em dezembro de 2021, com a PEC dos Precatórios, mais R$ 44 bilhões. A terceira PEC foi aprovada em dezembro de 2021: R$ 81,7 bilhões.
E a quarta e mais conhecida delas, a “PEC Kamikaze”, em julho passado, bem na época da discussão da LDO, com claro objetivo eleitoral. “Numa manobra ilegal e criminosa permitiu a Bolsonaro comprar votos às pressas por meio de benefícios sociais, a um custo de R$ 41 bilhões a mais do que previa o teto, foram determinantes para atolar o país num rombo fiscal sem precedentes”, disse hoje a economista Mônica de Bolle.
“Gastança que Bolsonaro fez para se reeleger. A (PEC) Kamikaze foi especialmente notável pelos valores e como isso foi feito. Ou seja, Bolsonaro pediu licença para gastar além do teto quatro vezes, todas elas além de R$ 40 bilhões. Mais de 200 bilhões”, disse a economista.
Com informações do Twitter e DCM
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