Política

Roberto Jefferson é preso pela Polícia Federal

Mandado de prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

  • sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Foto: DivulgaçãoRoberto Jefferson e Bolsonaro
Roberto Jefferson e Bolsonaro

O ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e preso nesta sexta-feira (13) no inquérito das milícias digitais, chegou às 12h15 ao Rio, para dar entrada no sistema prisional fluminense.

O ex-parlamentar primeiro foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) do Rio, onde passou um exame de corpo de delito. Quinze minutos depois, Jefferson saiu do IML, rumo à Superintendência da Polícia Federal (PF) do RJ. O político deve ficar encarcerado em Benfica.

Roberto Jefferson foi preso em casa, em Comendador Levy Gasparian, na Região Serrana do Rio. A autorização da prisão preventiva (que não tem prazo estipulado para acabar) partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A justificativa é a suspeita de participação em organização criminosa digital para atacar a Corte e outras instituições.

O pedido de prisão partiu da Polícia Federal (PF), baseando-se na apuração de inquérito no STF.

Pelo Twitter, Roberto Jefferson disse:

“Vamos ver de onde parte essa canalhice”.

Segundo ele, a PF já havia buscado sua ex-mulher com a ordem de prisão.

Alguns crimes de Roberto Jefferson:

O bolsonarista Roberto Jefferson tem uma série de ações criminosas.

No mês passado, armado, ele gravou um vídeo ameaçando o embaixador chinês Yang Wanming.

O bolsonarista já chegou a ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) com um fuzil.

Crimes contra a honra também estão em seu portfólio.

No mês passado, o presidente do PTB foi condenado a indenizar Manuela D’Ávila em R$ 50 mil por calúnia.

O mesmo valor foi definido em ação contra Alexandre de Moraes, por associar o magistrado ao PCC.

Corrupto confesso, Roberto Jefferson já foi preso no passado.

Em 2012, ele foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão no processo do Mensalão.

Só passou três dias, de fato, na cadeia e o resta da pena foi perdoada.

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