Comunicação

Relembre frases icônicas de Silvio Santos

Apresentador morreu neste sábado (17), aos 93 anos.


Reprodução Relembre frases icônicas de Silvio Santos
"Quem quer dinheiro?"

O empresário e icônico apresentador brasileiro Silvio Santos morreu aos 93 anos neste sábado (17). A informação foi confirmada pelo SBT nas redes sociais. Silvio estava internado em um hospital desde o início do mês.

Silvio foi um dos mais proeminentes nomes da televisão brasileira, principalmente no Programa Silvio Santos, que comandou desde 1963, quadro que pavimentou seu caminho para a criação do Sistema Brasileiro de Televisão, SBT, em 1981.

As longas horas de Sílvio na companhia do auditório e do público que o acompanhava em casa reuniu também um seleto nicho de frases icônicas do apresentador. “O sorriso é a melhor arma para inspirar confiança. O homem que sorri é um homem confiante, de quem toda a gente gosta”, disse ele uma vez a Luiz Lobo, em 1969.

“Dizem que meu programa é comercial e que eu faço, na televisão, rádio com imagem. É verdade. Mas é isso que o público quer, e ninguém conhece o público como eu. Pesquiso, gasto dinheiro procurando saber o que ele quer, o que não quer. Não sou eu que está por fora. Sçao os que falam sem saber”, confessou à revista Realidade, em setembro de 1969.

Uma mente fervilhante e extremamente criativa, Sílvio parecia ter condensado em cérebro a teoria da bala mágica, tão propagada nos estudos de Comunicação. Seus programas eram praticamente um imã de audiência e brigava lado a lado com os principais títulos das emissoras concorrentes Brasil à fora. Ele não era nada modesto quanto a isso e não deixava passar seu nível de exigência com o produto.

“No meu programa há uma parte com perguntas e respostas. Se em dez perguntas o telespectador não consegue responder pelo menos seis, ele vira o botão, vai ver outra coisa, diz que o programa está ruim. Mas se ele responde as fez, fica bem com a mulher, com os filhos, com ele mesmo, e fica satisfeito comigo e com o programa. Dá audiência, entende?” indagou com naturalidade também à revista Realidade, em setembro de 1969

“Preciso pedir Frank Sinatra para eles me darem Wanderley Cardoso. Se pedir Wanderley, eles me mandam um porteiro de bar de esquina dizendo que ele canta direitinho. Enquanto digo: quero Hollywood, sai um programa pelo menos bem feito, e não como há dez anos atrás”, afirmou para Maria José Arrojo, da Folha, no dia 22 de abril de 1977.

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