Internacional

Presidente da Coreia do Sul sobrevive a impeachment

Membros do partido de Yoon abandonaram o parlamento e boicotaram a votação; Presidente tentou um golpe de Estado


Reprodução Presidente da Coreia do Sul sobrevive a impeachment
Yoon Suk Yeol

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, sobreviveu a um pedido de impeachment neste sábado (7). A manobra política, que gerou protestos massivos em Seul, foi motivada pela imposição de lei marcial pelo líder sul-coreano no início da semana, em uma medida vista por muitos como uma tentativa de autogolpe.

A votação no Parlamento foi marcada pelo boicote dos deputados do partido governista, PPP. Dos 108 aliados de Yoon, apenas três permaneceram na sessão, o que impediu a obtenção do quórum necessário para a aprovação do impeachment. A decisão gerou revolta da oposição e da população, que se manifestou em frente à Assembleia Nacional.

A crise política na Coreia do Sul se intensificou nas últimas semanas, com acusações de corrupção contra a primeira-dama, Kim Keon-hee, e a tentativa de impeachment de Yoon. O presidente, em um discurso transmitido pela televisão, pediu desculpas pela imposição da lei marcial, mas negou que tenha havido um golpe.

A sobrevivência de Yoon no cargo não apaga as dúvidas sobre o futuro político da Coreia do Sul. A oposição promete continuar pressionando o governo e a população segue dividida em relação ao presidente. As próximas semanas serão cruciais para definir os rumos do país.

Protestos massivos marcam tentativa fracassada de impeachment na Coreia do Sul

A Coreia do Sul foi palco de uma intensa crise política neste fim de semana, com a tentativa fracassada de impeachment do presidente Yoon Suk Yeol. Milhares de sul-coreanos tomaram as ruas de Seul em protestos massivos, exigindo a renúncia do líder e denunciando a imposição da lei marcial, medida considerada por muitos como um golpe de Estado.

A tentativa de remoção de Yoon do cargo foi frustrada após os deputados do partido governista boicotarem a votação no Parlamento, impedindo que se alcançasse o quórum necessário. A decisão gerou revolta entre a oposição e a população, que não se intimidou com a tentativa de silenciar suas vozes.

As manifestações deste fim de semana foram as maiores desde a eleição de Yoon. Multidões se reuniram em frente à Assembleia Nacional, entoando cânticos e carregando cartazes contra o presidente. O clima de tensão era palpável, com a polícia cercando o prédio e impedindo o acesso dos manifestantes. As redes sociais foram inundadas com imagens e vídeos dos protestos, mostrando a força da mobilização popular.

A tentativa de impeachment e as manifestações históricas aprofundaram a crise política na Coreia do Sul. As acusações de corrupção contra a primeira-dama, Kim Keon-hee, e a imposição da lei marcial minaram a credibilidade do governo de Yoon. A oposição promete intensificar a pressão sobre o presidente, enquanto a população permanece vigilante e disposta a continuar nas ruas em defesa da democracia.

A sobrevivência de Yoon no cargo não garante a estabilidade política da Coreia do Sul. O país enfrenta um cenário de profunda polarização, com a população dividida entre os apoiadores e os opositores do governo. As próximas semanas serão cruciais para definir os rumos do país, com a possibilidade de novas manifestações e um impasse político prolongado.

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