Política

O país da guerra dos bonés. Por Moisés Mendes

Como Gusttavo Lima pode se apresentar como protagonista para 2026 a ponto de ser o único nome capaz de enfrentar Lula?


Reprodução O país da guerra dos bonés. Por Moisés Mendes
O país da guerra dos bonés

Por Moisés Mendes

Como Gusttavo Lima pode se apresentar como protagonista para 2026 a ponto de ser o único nome capaz de enfrentar Lula?

Como o sertanejo pode aparecer, sem que a maioria saiba direito que ele pode ser candidato, como nome mais forte da direita do que Tarcísio de Freitas?

E como Fernando Haddad, que certamente é uma das figuras mais sensatas do país, pode ter o maior índice de rejeição entre os políticos brasileiros?

Segundo a pesquisa Quaest, o ministro da Fazenda tem rejeição de 56% (dos entrevistados disseram que o conhecem, mas não votariam nele) e é seguido por Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro, com 55% e 53% respectivamente. Haddad não merece.

Quem tentar responder por que isso acontece vai repetir argumentos que não explicam nada. Mas não há como não concordar que o Brasil é hoje, como mostram alguns indicadores sobre discernimento, uma das nações mais idiotizadas do mundo.

Tão imbecilizada que temos como fato novo do duelo entre direita e esquerda, em meio à ascensão de Gusttavo Lima, a guerra dos bonés.

Os políticos se envolvem hoje num confronto inimaginável para saber quem tem o melhor boné e com a melhor mensagem.

A idiotia chegou literalmente à cabeça dos homens públicos de um jeito que ninguém esperava.

PANGARÉS

Conclusões oferecidas pela pesquisa Quaest à presidência. Zema e Caiado são pangarés entre os nomes da direita. Tarcísio de Freitas pode ser o novo João Doria. E Ciro Gomes, com preferência ao redor de 10%, mantém seu eleitorado.

Sobre o mesmo assunto, veja o comentário do jornalista Renato Rovai 

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