“Nada a esconder”: Janones diz que nunca fez rachadinha e que topa quebrar sigilio bancário
O parlamentar afirma que o áudio foi “retirado de contexto”
O deputado federal André Janones (Avante-MG) afirmou que abriria mão de seu sigilo bancário para provar que não praticou rachadinha com seus assessores. Foi vazado um áudio do parlamentar em que ele pede para funcionários usarem parte de seus salários para custear suas despesas pessoais.
Ele afirma que “não tem o que esconder” e que pediria sua própria quebra de sigilo se fosse investigado por algum inquérito. “Eu toparia abrir mão do meu sigilo bancário e peticionaria em um processo para que isso fosse feito espontaneamente, caso houvesse um processo, mas não há”, afirmou Janones.
O parlamentar afirma que o áudio foi “retirado de contexto” e que a extrema-direita tem espalhado o registrado para “tentar imputar um crime” que ele não cometeu. “Eu nunca recebi um único real de assessor, não comprei mansões, nem enriqueci e isso por uma simples razão, eu nunca fiz rachadinha”, alega.
Primeiro de tudo, eu quero dizer a vocês que eu estou quebrando a minha regra de não responder às fake news, como ensino no meu livro 'Janonismo Cultural' a não responder, por uma razão clara: RESPEITO a vocês. Hoje saiu uma matéria, que está sendo espalhada pela extrema-direita,…
— André Janones (@AndreJanonesAdv) November 27, 2023
Eu toparia abrir mão do meu sigilo bancário e peticionaria em um processo para que isso fosse feito espontaneamente, caso houvesse um processo, mas não há. Eu não tenho o que esconder.
— André Janones (@AndreJanonesAdv) November 27, 2023
No áudio divulgado pelo portal Metrópoles, gravado por seu ex-assessor Cefas Luiz, Janones aparece dizendo que não é justo que seus funcionários fiquem com 100% dos salários e que pretendia usar o dinheiro para pagar “casa, carro, poupança e previdência”.
“Por exemplo, o Mário vai ganhar R$ 10 mil [por mês]. Eu vou ganhar R$ 25 mil líquido. Só que o Mário, os R$ 10 mil é dele líquido. E eu, dos R$ 25 mil, R$ 15 mil eu vou usar para as dívidas que ficou [sic] de 2016. Não é justo, entendeu?”, diz o deputado.
Na ocasião, ele ainda alegou que perdeu R$ 675 mil durante a campanha para prefeito da cidade de Ituiutaba (MG) em 2016. Ele ficou em segundo lugar na disputa, com 13 mil votos.
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