Meio Ambiente

Imprensa comercial mente. Dilma não engavetou estudo sobre o clima

Mas esta mesma imprensa nada fala sobre ações de Temer e Bolsonaro quanto ao meio ambiente


Foto: Montagem pensarpiauiImprensa
Imprensa

O cidadão brasileiro, leitor da grande imprensa, deve ficar alerta quando o país tem um governo popular democrático - como é op caso de agora. 

A elite brasileira, aciona seu braço de propaganda que é a imprensa, não dá trégua e pratica um jornalismo sem ética. 

O Rio Grande do Sul passa por uma enorme tragédia. 

O sofrimento dos gaúchos foi ocasionado por ação humana (agronegocio e especulação imobiliaria urbana) mas estes assuntos o leitor não verá na grande imprensa. 

Recentemente o Brasil vivei a tragédia do coronavírus e o presidente de ocasião dizia que aquilo era uma gripezinha, recomendava medicação não aceitável e quanto as mortes se dizia não coveiro. Agora, o Brasil tem um presidente que esta semanalmente no RS, transferiu bilhoes de recursos e instalou lá um governo para tratar da tragédia. A grande imprensa não faz esta comparação. 

Pelo contrário. Fica a procurar cabelo em ovo. Dilma Rousseff foi golpeada em 2016, a imprensa achou um relatório concluido em 2015 e que foi entregue àquele governo e deu destaque afirmando que o estudo fora engavetado. Sobre os governos que sucederam Dilma (Temer/Bolsonaro) nenhuma palavra. 

O estudo não foi engavetado. A ex-presidente Dilma Rousseff teve que usar o X para explicar a situação e deixar a imprensa burguesa novamente com a pecha de propagadora de fake news. 

Veha o que disse Dilma:

A assessoria de imprensa da ex-presidenta Dilma Rousseff rechaça a notícia de que o documento ‘Brasil 2040’, relatório produzido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) tenha sido “engavetado” pelo governo federal. 

Tal informação não procede e ignora a tramitação do estudo, que resultou na política do governo brasileiro para o enfrentamento das mudanças climáticas.

O mencionado documento foi remetido ainda no final do primeiro semestre de 2015 pela Secretaria de Assuntos Estratégicos ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e incorporado ao Plano Nacional de Adaptação para Mudança Climática (PNA).

O PNA foi publicado pela Portaria Ministerial 150, em 10 de maio de 2016. O estudo Brasil 2040 também serviu de subsídio ao Plano Plurianual (PPA).

Ainda sobre o PNA, cabe destacar que o relatório Brasil 2040 é mencionado nas páginas 264 e 265 do volume 2 — Estratégias Setoriais e Temáticas do texto original do plano. 

O objetivo do Brasil 2040 foi a produção de conhecimento estratégico para a formulação da política nacional sobre adaptação às mudanças climáticas.

O MMA, coordenador do Grupo Executivo sobre Mudança do Clima, incorporou o relatório ao conjunto de documentos que serviram de base para a construção da minuta do PNA, cujas discussões começaram em 2014 e transcorreram ao longo de 2015.

Tais documentos e informações tornaram-se ainda a base para o compromisso assumido pelo governo brasileiro no Acordo de Paris, realizado em dezembro de 2015.

O relatório Brasil 2040 era parte das informações técnico-científicas necessárias para subsidiar a avaliação das vulnerabilidades nacionais e embasar as decisões quanto à priorização de ações no PNA. A referência ao documento está no site do próprio MMA

Além da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, participaram das reuniões coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente do Grupo Executivo sobre Mudança do Clima, dezenas de representantes dos seguintes órgãos federais: Agência Nacional de Águas (ANA); Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional; Casa Civil da Presidência da República; Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas; Fundação Nacional do Índio; Fundação Oswaldo Cruz; Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis; Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério da Integração Nacional; Ministério das Cidades; Ministério das Relações Exteriores;  Ministério de Minas e Energia; Ministério do Desenvolvimento Agrário; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério da Saúde; Ministério dos Transportes; Serviço Florestal Brasileiro e Serviço Geológico do Brasil.

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