Saúde

HUT atende 16 crianças do acidente de José de Freitas

O acidente com ônibus escolar transportando 30 alunos e que tombou ontem em estrada de José de Freitas, comoveu a cidade e região


Foto: Da criança: Renato Andrade/Francisco José/Breno MorenoAcidente em José de Freitas

 

O acidente com ônibus escolar transportando 30 alunos e que tombou ontem em estrada de José de Freitas, comoveu a cidade e região.

Uma adolescente, identificada como Érica Pereira, de 14 anos morreu e cerca de 29 ficaram feridas.

Depois dos primeiros atendimentos no Hospital Nossa Senhora do Livramento, que fica na cidade algumas vítimas foram transferidas para o HUT - Hospital de Urgência Teresina.

O HUT emitiu um boletim sobre a situação das vítimas do acidente. De acordo com diretor Ítalo Costa, 16 pacientes deram entrada na unidade, sendo que 12 receberam atendimento de emergências.

Desse total, uma criança passou por uma cirurgia de emergência e nove pacientes já foram liberados pra casa. Os demais apresentam escoriações e fraturas ortopédicas e seguem em acompanhamento.

Segundo informações do cidadeverde.com, a assistente social Antônia Maria da Anunciação foi quem prestou os primeiros socorros aos estudantes. Segundo ela, uma aluna que conseguiu sair do ônibus, caminhou por quase 2 km chegou à escola e avisou sobre o acidente. A partir daí, os adultos foram até o local para prestar os primeiros socorros.

Já segundo relata o site PiauíHoje, familiares das vítimas do trágico acidente trouxeram à tona preocupações sobre o comportamento do motorista. A mãe de uma das alunas alegou à imprensa que sua filha havia relatado repetidamente o excesso de velocidade do condutor, alertando para os riscos envolvidos.

“Minha filha reclamou. Não foi nem só uma e nem duas vezes. No domingo, a gente foi para um evento e a gente fez o mesmo percurso do ônibus. Ela chegou para mim e falou assim, mãe, esse caminho era ruim, o motorista faltava matar a gente", contou.

A mãe expressou sua indignação, afirmando que sua filha poderia estar segura em casa ou na escola se o motorista tivesse sido responsável.

Outro pai contou as mesmas preocupações em relação à velocidade do ônibus, mencionando que sua esposa havia comentado sobre isso no dia anterior ao acidente. Ele também relembrou um incidente anterior em que o motorista havia deixado uma criança a uma curta distância de sua casa devido à alta velocidade.

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