Holocausto palestino: o impacto da declaração do Lula na consciência pública mundial
A posição brasileira tem o potencial de ampliar a pressão das sociedades nacionais sobre seus governos
A analogia que o presidente Lula estabeleceu entre o Holocausto judeu e as práticas de limpeza étnica do governo de Israel para o extermínio do povo palestino teve uma estrondosa repercussão na mídia internacional.
A declaração foi repercutida com destaque nos principais meios hegemônicos de comunicação dos EUA, Canadá, México, Europa, Austrália, Índia, África e América do Sul. Além, claro, dos veículos da imprensa brasileira, israelense, árabe e dos meios progressistas de todas regiões do mundo.
O assunto foi destacado tanto no noticiário online no dia da declaração do Lula [18/2], como em matérias publicadas nas edições impressas de jornais do dia seguinte, neste 19/2. Um levantamento parcial, não exaustivo, identifica publicações pelo menos nos seguintes veículos de grande circulação e audiência [tabela]:

Como um dos maiores líderes populares do mundo contemporâneo, chefe de Estado de um país com a relevância do Brasil e presidente temporário do G20, Lula acabou agendando no debate público internacional a centralidade da interrupção urgente da matança israelense nos territórios palestinos.
Na maioria, a ampla cobertura da mídia internacional segue o padrão editorial pró-sionista do mainstream midiático, que representa o massacre também informacional dos palestinos.
Apesar dessa realidade, no entanto, o poder de propagação da posição brasileira acerca da ofensiva genocida de Israel poderá ter reflexos relevantes na ampliação da consciência pública mundial sobre o Holocausto palestino.
A posição externada por Lula é um chamado de urgência. Abre um novo ciclo na abordagem desta terrível tragédia que criará novos constrangimentos para os líderes omissos e/ou cúmplices do genocídio israelense.
Lula estabeleceu a verdadeira linha vermelha: ou o mundo detém a monstruosidade nazi-sionista, ou então testemunhará vergonhosamente a “solução final” nos exatos moldes com que o regime nazista de Hitler procedeu em relação aos judeus. Netanyahu, o líder do regime nazi-sionista de Apartheid sabe perfeitamente disso. Daí a reação irada e ultrajante contra Lula e o governo brasileiro.
A posição brasileira tem o potencial de ampliar a pressão das sociedades nacionais sobre seus governos para exigirem o fim da barbárie sionista nos territórios palestinos.
A posição corajosa e digna do Lula confronta as potências mundiais, sobretudo os EUA e os governos vassalos europeus, a se posicionarem pela humanidade e contra a continuidade da barbárie nazi-sionista.
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