Governadora petista ajuda Bolsonaro enquanto seus aliados desejam morte de Lula
Fátima envia helicóptero para socorrer Bolsonaro no RN

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), determinou “total empenho” das equipes estaduais para prestar socorro ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que passou mal durante agenda no estado nesta sexta-feira (11). A atitude da petista contrasta fortemente com o discurso agressivo adotado por apoiadores de Bolsonaro contra o presidente Lula.
“Determinei total empenho e a adoção de todas as providências necessárias por parte das equipes das Secretarias de Saúde e de Segurança Pública do Rio Grande do Norte para prestar assistência ao ex-presidente da República”, escreveu a governadora em publicação no X (antigo Twitter).
Fátima também afirmou ter autorizado o envio imediato de um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) para transportar Bolsonaro de Santa Cruz, no interior do estado, até Natal, a capital. “Orientei os gestores da Secretaria de Saúde a adotarem todas as medidas cabíveis para garantir o devido atendimento”, completou.
A postura da governadora, aliada do presidente Lula, chama atenção diante das declarações hostis feitas por bolsonaristas recentemente. O deputado Gilvan da Federal (PL-ES), por exemplo, afirmou desejar a morte do presidente durante uma sessão da Comissão de Segurança da Câmara, na última terça-feira (8).
“Eu quero mais que o Lula morra, quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu. Não vou dizer que eu vou matar o cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos”, declarou o parlamentar, enquanto se discutia um projeto de lei que propõe o desarmamento da segurança pessoal do presidente.
A proposta, de autoria do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), alega que a medida seria coerente com a política do atual governo de incentivar uma cultura de paz e buscar alternativas não violentas para a segurança pública.
Lula também tem sido alvo constante de ameaças por parte de apoiadores de Bolsonaro. Um dos casos mais notórios é o do empresário José Sabatini, condenado por gravar um vídeo armado em que afirmava estar disposto a “derramar sangue”.
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