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Família de Gugu pede condenação de suposto filho e indenização de até R$ 100 milhões

Exame de DNA confirmou ausência de parentesco


Reprodução Família de Gugu pede condenação de suposto filho e indenização de até R$ 100 milhões
Família de Gugu pede condenação de suposto filho e indenização de até R$ 100 milhões

A disputa pela herança de Gugu Liberato (1959–2019) ganhou um novo capítulo após a família do apresentador solicitar à Justiça a condenação de Ricardo Rocha, que tenta ser reconhecido como filho biológico de Gugu. Os herdeiros acusam Rocha de litigância de má-fé e exigem uma indenização que pode ultrapassar R$ 100 milhões, conforme informações do UOL.

O pedido foi feito após dois exames de DNA confirmarem a ausência de parentesco entre Rocha e a família Liberato. Mesmo diante dos resultados negativos, Rocha apresentou uma nova teoria: Gugu não seria filho biológico de sua mãe, Maria do Céu Morais Liberato, o que, segundo ele, explicaria os resultados dos testes. Com base nessa alegação, ele solicitou a exumação do corpo de Gugu, a interdição de sua sepultura e o bloqueio do patrimônio.

A família reagiu com firmeza, classificando a nova estratégia como absurda e ofensiva. De acordo com os advogados dos herdeiros, Rocha tem causado danos financeiros e psicológicos, além de expor os familiares a constrangimentos públicos. Em resposta, protocolaram novos documentos no processo em 12 de fevereiro, solicitando à Justiça que rejeite o pedido de exumação e imponha sanções contra Rocha.

A defesa da família está dividida entre dois escritórios de advocacia. O advogado Carlos Regina representa João Augusto Liberato, Maria do Céu, os irmãos do apresentador e cinco sobrinhos. Já o advogado Nelson Wilians atua em nome das gêmeas Marina e Sofia. Apesar de estarem separados, ambos os escritórios fazem os mesmos pedidos: impedir a exumação, condenar Rocha por má-fé e exigir indenização.

Os advogados ressaltam que, em uma audiência realizada em setembro de 2024, Rocha havia se comprometido a não pedir a exumação caso os exames de DNA fossem feitos com material genético de Maria do Céu e dos irmãos de Gugu. Como essa comparação foi feita e o resultado foi negativo, a família considera a nova tese apresentada por Rocha como um "devaneio" e um sinal de desespero.

Outro ponto destacado pela defesa é o impacto financeiro do processo. Quando entrou na disputa pela herança, em 2023, Rocha havia atribuído um valor simbólico de R$ 1.000 à ação, e caso perdesse, pagaria apenas essa quantia. No entanto, agora, os advogados pedem que o valor seja corrigido para R$ 250 milhões — quantia equivalente ao que Rocha pretende receber da herança — e exigem que ele pague 20% desse valor em honorários, o que somaria R$ 100 milhões (R$ 50 milhões para cada escritório).

Além disso, a família solicita que Rocha seja condenado por litigância de má-fé, o que poderia resultar em uma multa de até 10% sobre o valor da causa, ou seja, mais R$ 25 milhões.

A disputa continua na Justiça, com novos desdobramentos aguardados para os próximos meses.

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